terça-feira, 26 de maio de 2020

Sal



Por Renato Matsuoka

Desde os tempos antigos, o sal era um artigo precioso, mercadoria valiosa. O consumo do sal é um hábito que remota antiguidade. Os Romanos associavam o sal (Salus), a saúde, em homenagem deram o nome de Sal. No império romano, soldados recebiam parte do seu pagamento em sal. Daí, a palavra salário. O uso do sal no Brasil foi introduzido pelos portugueses, começou ser utilizado para ajudar conservar alimentos. Em 1801 começou a se desenvolver a nossa indústria extrativa salineira.
O Brasil é um dos maiores produtores de sal no Mundo, com um milhão e meio de toneladas anuais. Maior parte, o sal que nós consumimos, seja extraído das águas do mar. Recorde de sal pertence ao mar morto, entre Israel e Jordania, uma quantidade de sal cobre toda superfície terrestre.
O sal de cozinha, conhecido como Cloreto de Sódio, é um alimento rico em sódio, composto por 40% de sódio e 60% de cloro. Primeiro passo para entender e saber que sal e sódio são a mesma coisa. É muito utilizado na culinária brasileira. Na cozinha precisamos aprender a salgar a comida e cozinhar com quantidade mínima de sal, da gosto e mais sabor, tem vantagem de ser barato, no mundo sem geladeira.
Sua falta pode causar: apatia, cãibras, desidratação, dor de cabeça, fraqueza, tonturas. Já sabemos que eliminar o sal da alimentação não é certo. Mas a maioria das pessoas acreditam que o fato de não comer sal pode causar fraqueza. Sem sal, é impossível manter os alimentos. Tudo depende da maneira de reduzir seu consumo, não há necessidade de eliminar totalmente, no preparo dos alimentos. É importante evitar sua falta, também, seja prejudicial. Alguns alimentos podem não ter gosto de sal, mas ele está lá.
O sal está presente em vários alimentos, quantidade compatível com gosto e tolerante a saúde. Para ajudar podemos utilizar temperos naturais em nossas receitas, como alho, cebola, cebolinha, louro, manjericão, orégano, pimenta e salsinha. Ao invés de temperar carnes, peixes e saladas, com vinagre, use limão. Além de ser nutritivo e saboroso, combate germes que prejudicam a saúde. O excesso de sal na alimentação, não o seu consumo.
Somadas refeições básicas, muitas pessoas ingerem sal acima do limite, consumo tornou excessivo, porque nosso paladar se adaptou, e não presta atenção no sal. Para ter um ideia da quantidade de sal que uma família consome por dia, verifique o quanto dura um quilo de sal, divida pelo número de dias e por pessoas da casa. Por exemplo, quatro pessoas na casa: um quilo de sal mais 30 dias mais 4 pessoas igual a 8,39 gramas por dia, para cada pessoa. É muito. Um quilo de sal deveria durar 50 dias. São várias maneiras de diminuir, é preferível usar sal marinho, no lugar do refinado, cujo teor de sódio é 50% inferior ao sal comum. Além de ter o mesmo sabor, ele contém potássio, mineral que controla e equilibra o hídrico do organismo. “Coisa sensata é retirar o saleiro da mesa na hora das refeições. Inconscientemente nós acabamos colocando uma pitada a mais no prato, que já levou sal no seu preparo”, diz a médica Vilma Borlamagui.
Algumas conseqüências: hipertensão, problemas cardíacos e renais. Não podemos abusar dele (seu corpo agradece), porque ele pode ser um amigo ou um inimigo, todo cuidado é pouco. Sal de mais faz mal? Sem dúvida. Todo excesso é condenado e perigoso. Saúde começa pela boca. Ao ser colocado na boca, sal é dissolvido pela saliva, 0,1% segue em direção ao cérebro, 99,9% são engolidos, passam pelo estomago e intestino, só uma hora depois de ter sido ingerido, ele cai na corrente sanguínea. Ele está presente em todos tecidos humanos, lágrimas, suor, são salgados. Depois é eliminado pela urina. Da sede porque ele eleva a concentração de sangue. Ultimamente ele tem sido muito comentado.     


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