terça-feira, 1 de outubro de 2024

Justiça concede liminar a Magrão e sessão é adiada

O vereador Carlos Eduardo de Moura, conhecido como Magrão, obteve uma liminar que adiou a sessão de cassação que estava marcada para ocorrer na Câmara Municipal de Pindamonhangaba. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, por meio do juiz Hélio Aparecido Ferreira de Sena, da 3ª Vara Cível de Pindamonhangaba, foi o responsável pela decisão.

A ação judicial movida por Magrão alegou irregularidades no processo prorrogado pela Comissão Processante da Câmara. Segundo a decisão, os documentos relacionados a outra comissão foram indevidamente apresentados pelo impetrante, o que poderia ter induzido o juízo a erro. Essa situação levou o juiz a determinar que o vereador esclarecesse em 24 horas por que apresentou tais documentos

No entanto, em sua decisão, o juiz manteve uma liminar que suspendeu temporariamente a sessão de cassação. Ele também corrigiu um erro material na decisão anterior, mas ressaltou a gravidade do fato de que Magrão tentou induzir o Tribunal ao erro, o que pode gerar consequências éticas para seus advogados.

Agora, Magrão e sua defesa deverão se manifestar quanto aos novos documentos apresentados no processo, o que poderá influenciar a continuidade de sua defesa no caso de cassação. A decisão judicial aguarda esses novos esclarecimentos para definir os próximos passos.

Magrão está sendo investigado por suposto suborno envolvendo o ex-diretor do Pronto Socorro de Pindamonhangaba. 

 

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