O efeito médio de redução será de 3,71% para os clientes da
Distribuidora. Novo cálculo será referente à energia consumida a partir do dia
23 de outubro
Os 2,1 milhões de clientes atendidos pela EDP, distribuidora
de energia elétrica de Guarulhos, Alto Tietê, Vale do Paraíba e Litoral Norte
de São Paulo, terão uma redução da tarifa de energia com um efeito médio de
3,71% a ser percebido.
O novo índice, que diminuirá a conta de energia de todos os
consumidores, foi aprovado nesta terça-feira, dia 15, pela Agência Nacional de
Energia Elétrica (ANEEL).
Para os clientes atendidos em Alta Tensão, como indústrias e
grandes varejistas, foi anunciada uma redução de 5,31%. Já para as os
consumidores atendidos em Baixa Tensão, como pequenos comércios e residências,
a tarifa terá uma redução de 2,93%. O novo valor passa a vigorar a partir do
dia 23 de outubro.
O índice do reajuste das tarifas da EDP é menor que os
indicadores inflacionários do período (IGP-M +4,53% e IPCA +4,46%). A
contribuição para o índice negativo de reajuste ficou a cargo da redução dos
custos com transmissão (-1,22%), encargos setoriais (-1,42%) e componentes
financeiros negativos (-1,04%) reflexo do crescimento de mercado.
Na prática, com o reajuste, uma família que costumava a
pagar uma conta de R$ 100, passará a pagar R$ 97,05, sendo que desse novo valor
de uma fatura mensal, R$ 22,21 serão destinados à EDP, que equivale a 22,9% da
nova fatura, para a cobertura dos custos com operação, manutenção e
investimentos na rede de distribuição de energia elétrica. Outros R$ 37,04
serão destinados ao pagamento das despesas com geração e transmissão da
energia, enquanto os R$ 37,81 restantes serão destinados aos encargos
setoriais, impostos e tributos, que representam, respectivamente, 38,2% e 38,9%
do novo valor faturado de R$ 97,05.
A redução da tarifa de energia e os investimentos realizados
pela EDP reforçam a eficiência na operação e qualidade do serviço prestado.
Desde 2020, a companhia está realizando um investimento recorde de
aproximadamente R$ 4 bilhões na sua área de atuação em São Paulo. No montante
estão obras de melhorias e expansão da rede elétrica, além de novas subestações
para garantir maior confiabilidade e segurança para os mais de 2,1 milhões de
clientes atendidos.
“Garantir uma infraestrutura energética confiável às cidades
é fundamental para um desenvolvimento econômico-social sustentável e próspero.
E a redução da tarifa de energia para todos os clientes atendidos pela EDP em
São Paulo confirma a capacidade e eficiência da companhia, que segue realizando
investimentos crescentes e oferecendo uma rede de distribuição segura, com
excelência no serviço prestado”, afirma o vice-presidente da Distribuição da
EDP, Dyogenes Rosi.
Somente nos últimos dois anos (2023 e 2024), foram
inauguradas três novas subestações, sendo elas: Subestação Santa Paula, em
Jacareí; Subestação Germana, em Caçapava; e Subestação Água Chata, em
Guarulhos.
A EDP segue com investimentos em 2025 fundamentais para
acompanhar o desenvolvimento econômico e social das cidades. Estão previstas a
construção de quatro novas subestações, acréscimo de 100 MVA de potência
instalada e 12 novos alimentadores.
O aporte contínuo trouxe resultados importantes, como a
redução dos índices referentes a duração das interrupções (DEC) e a frequência
das interrupções de energia (FEC), colocando a EDP no topo das melhores
distribuidoras do Brasil.
Entenda como é composta a tarifa
A tarifa de energia é composta de custos da geração,
transmissão e distribuição de energia, além de encargos e tributos. Quando a
conta chega, o consumidor paga pela compra da energia (custos das empresas
geradoras), pelo transporte (custos das empresas de transmissão de energia),
pela distribuição (parte que cabe à EDP) e pelos encargos setoriais e tributos.
Portanto, do valor da fatura mensal de energia paga pelo
consumidor:
• 38,2% se
referem a custos dos segmentos de geração e transmissão de energia;
• 38,9% se
referem a tributos e encargos setoriais;
• 22,9% são
os custos com a distribuição de energia, ou seja, aqueles necessários para
levar a energia elétrica até a sua unidade consumidora (parte
destinada à EDP).
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