terça-feira, 20 de setembro de 2022

AS PROPOSTAS DE SEGURANÇA PÚBLICA DOS CANDIDATOS AO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO


Ítalo do Couto Mantovani*

Faltam menos de 12 dias para as eleições do primeiro turno no Brasil. Hoje, o site do Tribunal Superior Eleitoral apresenta informações detalhadas sobre o Estado de São Paulo, em que há 10 candidatos ao Governo, 11 candidatos ao Senado, 1.539 candidatos a Deputado Federal e 2.059 a Deputado Estadual.

Enquanto o dia de ir à urna se aproxima, as campanhas políticas avançam no país e o pedido de políticas públicas de segurança propagam-se em nossos municípios. O Instituto de Opinião Pública da América Latina (LAPOP) questionou alguns entrevistados, em 2019, qual o problema mais grave que o país estava enfrentando? E em segundo lugar apareceu segurança pública (com mais de 18% de preocupação pelos eleitores brasileiros). Desse modo, o que nossos candidatos ao Governo Estadual, pensam para melhorar a situação de um Estado com mais de 44 milhões de habitantes, aproximadamente 122 mil roubos e furtos de veículos, 219 mil roubos em geral (sem contar veículos), desvalorização policial, falta de efetivo e uma remuneração entre as mais baixas do país?

O primeiro candidato analisado foi Edson Dorta (PCO) em que seu Plano de Governo não há citação do termo segurança pública e por consequência não se encontram propostas para a Segurança. O mesmo ocorre com o candidato Altino Júnior (PSTU) que com um Plano de Governo não cita o termo segurança pública, apenas segurança, e propõe saídas socialistas para o Estado. Antônio Jorge (Democracia Cristã), apresentou um Plano de Governo com 5 páginas, menciona por 2 vezes o termo segurança pública, contudo sem nenhuma proposta. A única candidata mulher, Carol Vigliar (Unidade Popular) tem um Plano de 24 páginas, em que o assunto segurança pública é esboçado em um parágrafo, com a proposta única de reorganizar a política estadual de segurança, por meio da participação popular, desmilitarização da Polícia Militar e trabalho comunitário. Gabriel Colombo (PCB) traz em seu Plano de Governo 32 propostas relacionadas à Segurança Pública. Analisando cada uma percebe-se que 7 propostas estão ligadas a Secretaria de Administração Penitenciária, 7 englobam a Secretaria da Justiça e Cidadania, 3 a Secretaria da Cultura e 2 a Secretaria da Educação. Assim sendo, das 13 propostas exclusivas para segurança pública, temos a criação de Conselhos de Segurança Popular (CSP), extinguindo os Consegs. O financiamento e apoio para formação de rondas comunitárias em territórios indígenas e ocupações rurais, expansão em 100% das câmeras corporais e o fim da Polícia Militar com a desmilitarização do Corpo de Bombeiros. Elvis Cezar (PDT) tem um Plano de Governo apresentando 2 vezes o terno segurança pública, mas com 13 propostas, das quais 3 se relacionam com a Secretaria de Administração Penitenciária. Destacam-se a ideia de restruturação as Delegacias de Polícia, a criação de um cinturão de segurança das divisas do estado, a valorização salarial e a articulação com os municípios em um amplo programa de ordem pública no espaço urbano. Vinicius Poit (NOVO) tem um Plano de Governo de 22 páginas, porém as 

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