sexta-feira, 18 de junho de 2021

Padre Afonso promove reunião na Câmara de Pindamonhangabapara debater segurança pública



A convite do deputado estadual Padre Afonso Lobato, o diretor do DEINTER 1, Celio José da Silva, responsável pelo comando da Polícia Civil na RM Vale e Litoral Norte, esteve na Câmara Municipal de Pindamonhangaba para conversar com os vereadores e esclarecer questões relacionadas à segurança pública no município.

Além do diretor do DEINTER, também participaram do encontro o delegado seccional de Taubaté, Marcelo Francisco Augusto Dias, a delegada titular de Pindamonhangaba, Renata do Carmo Lourenço Costilha e a comandante do policiamento local, capitã Lucimeire Jeronymo.

Segundo Padre Afonso, o principal objetivo foi esclarecer a situação 2º Distrito Polícial, localizado em Moreira Cesar, cujo funcionamento vem sendo questionado pela população, por, lideranças locais e pelos vereadores.

“Fui provocado pelo presidente da Câmara, o vereador José Carlos Gomes, o Cal, e achei oportuno reunir os responsáveis pela segurança pública na cidade e na região para esclarecer o assunto”, disse.

Silva reiterou o que já havia dito ao deputado, em reunião realizada anteriormente, afirmando que a delegacia não será fechada, mas ressaltou, porém, que o registro de ocorrências nos plantões noturnos continuará sendo feito por videoconferência.

Além dele, todos os demais também foram unânimes em apontar a falta de pessoal – problema causado pela falta de concurso público para repor os funcionários que se aposentam ou se desligam da polícia civil por alguma razão - como uma das principais causas da situação atual.

“Ficou evidente que as parcerias com a prefeitura e a participação da comunidade, além do investimento em políticas públicas de inclusão social, são o caminho para reverter esse cenário. Além disso, o uso da tecnologia e as novas formas de prover a segurança pública à população parecem ser algo irreversível”, disse Padre Afonso.

Ao final da reunião, o depoimento emocionante da mãe de uma jovem de 23 anos, moradora da cidade, morta em assalto à sua residência, no início desse ano, retratou de forma contundente o sentimento da maioria da população, que se sente, segundo ela, “abandonada pelo Estado e totalmente desprotegida”.  

 

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