Nos cinco primeiros
meses do ano o Vale do Paraíba cortou 24 mil empregos, de acordo com dados do
Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta semana
pelo Ministério da Economia.
Pelo segundo período
consecutivo, desta vez de janeiro a maio, a região registra o pior resultado na
geração de emprego de toda a série histórica, iniciada em 2007. São José dos
Campos foi a cidade com mais postos de trabalhos fechados. Foram 4.236 desligamentos,
contra 2.419 admissões, o que representa 1.817 vagas fechadas. Taubaté é a
segunda cidade que mais fechou postos de trabalho: 783 (1.867 desligamentos
contra 1.084 admissões).
Para efeito de
comparação, o período de janeiro a maio com a maior queda no emprego na região
havia sido em 2015, com o corte de 8.718 postos de trabalho no Vale, reflexo da
crise financeira que começou em 2014.
A região começou 2020
no azul. Após resultado negativo em dezembro de 2019, quando fechou 2.339
vagas, teve saldo positivo em janeiro (132) e fevereiro (1.888) desse ano. Em
março, mês em que a OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou a pandemia
mundial e o governo estadual decretou a quarentena, tudo começou a desmoronar.
Nesse mês, foram
fechados 6.755 postos de trabalho na região. Em abril, o resultado foi ainda
pior, com 13.315 vagas encerradas. Maio manteve o saldo negativo, com a perda
de 5.964 empregos, mas num volume menor do que em abril.
No geral, segundo o
Caged, a RMVale registra 65.349 admissões e 89.363 desligamentos entre janeiro
e maio deste ano.
Em maio de 2020,
apenas quatro das 39 cidades da região não tiveram saldo negativo: São Bento do
Sapucaí (8 vagas), Redenção da Serra (5), Monteiro Lobato (4) e Silveiras (1).
Duas registraram saldo zero: Natividade da Serra e São José do Barreiro.
Em Pindamonhangaba os
números foram de 407 admissões; 775 desligamentos e um saldo negativo de 367.
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