quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Após protestos, Martifer faz pagamentos, mas situação ainda é crítica


Crédito foto: Guilherme Moura
Legenda: Assembleia que aprovou proposta de pagamentos e encerrou greve; empresa prometeu pagar salário de janeiro nesta sexta-feira, dia 14



As negociações na fábrica Martifer avançaram, mas situação ainda é “crítica”, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba.
No último dia 3 os trabalhadores decidiram entrar em greve para cobrar da empresa a segunda parcela do 13º salário, que estava atrasada há mais de 40 dias.
Após a paralisação, a empresa fez o pagamento no dia 7 para todos os 90 funcionários ativos e também para os 70 demitidos em janeiro.
Nesta sexta-feira, dia 14, encerra o prazo em que a empresa prometeu fazer o pagamento do salário de janeiro e entregar a documentação dos demitidos para que possam buscar o seguro-desemprego.
Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, André Oliveira, a negociação com a empresa continua.
“Se não tivesse greve não teria nada. A situação ainda é crítica. Os próprios clientes que estiveram na reunião demostraram que não confiam na empresa, porque fizeram os pagamentos e a empresa não repassou aos trabalhadores, mas vamos continuar negociando e acompanhando se a empresa vai cumprir o que prometeu”, disse.
Ainda segundo Andrezão, o pagamento das rescisões também é um problema. “A empresa continua não cumprindo os parcelamentos, parou de pagar o plano da Recuperação Judicial, por isso foi importante ter esse pagamento do 13º salário também aos demitidos. O sindicato insistiu para que a empresa permitisse que a gente acompanhasse essas 70 homologações e é o que estamos fazendo”.
A Martifer (Appiani Steel) atua no ramo de estruturas metálicas no distrito de Moreira César. Atualmente, a fábrica tem 90 funcionários e está há quatro anos em Recuperação Judicial.

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