terça-feira, 13 de dezembro de 2022

16° Festival de Marchinhas de Pindamonhangaba abre inscrições nesta quarta-feira, dia 14


A edição 2023 do tradicional evento vai homenagear o bloco carnavalesco “Os Neros”


As inscrições para o 16° Festival de Marchinhas Carnavalescas de Pindamonhangaba começam nesta quarta-feira (14). Esta próxima edição volta a ser presencial e irá homenagear o bloco carnavalesco “Os Neros”.

O Edital completo pode ser acessado no site da Prefeitura de Pindamonhangaba https://pindamonhangaba.sp.gov.br/festival-de-marchinhas. A iniciativa da Prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo, busca resgatar e divulgar a tradição das marchinhas de carnaval e incentivar a criatividade dos compositores populares de todo o país.

As inscrições serão até o dia 27 de janeiro. Na sequência, dia 3 de fevereiro, será feita a divulgação das 20 marchinhas selecionadas. Dias 8 e 9 de fevereiro, às 19 horas, serão o ensaio dessas 20 selecionadas, sendo a apresentação de 10 marchinhas no dia 10 e outras 10 marchinhas no dia 11 de fevereiro. A grande final, com as 10 marchinhas selecionadas e a premiação serão no dia 12 de fevereiro, às 19 horas, na Praça do Quartel.  

Serão conferidos os seguintes prêmios: 1º lugar – Troféu Alarico Corrêa Leite – R$ 3.632,00 (32,32 UFMP); 2º lugar – Troféu Zé Sambinha – José de Assis Alvarenga – R$ 1.833,00 (16,31 UFMP); 3º lugar – Troféu Celso Guimarães – R$ 917,00 (8,16 UFMP); 4º lugar – Troféu Maestro Artur dos Santos; Melhor Intérprete – Troféu Hélio Camargo; Melhor Figurino – Troféu Cida Novaes; Melhor Torcida – Troféu Franco Neto. 

Poderão participar compositores populares de todo o país. Não há um limite para o número de inscrições de marchinhas por participante, individual ou em parceria, mas apenas uma composição será selecionada. Cada marchinha poderá ter até 4 intérpretes.

Homenageados - "Os Neros" foi fundado por filhos de comerciantes locais. O bloco surgiu de forma espontânea, quando Júlio Vitorazzo, precisando ir para o baile à fantasia que existia no clube Literário, foi até sua casa, pegou o lençol, colocou uma samambaia na cabeça e com a tampa de uma privada fez uma arpa. Chegando ao clube teve problemas, porque as pessoas estavam com fantasias muito bem arrumadas, tendo em vista que era a virada dos anos 50. Para evitar um tumulto, ele acabou tendo permissão para participar do baile.

Como a fantasia era muito fácil de ser confeccionada, no ano seguinte apareceram 20 Neros para o famoso baile à fantasia e, a partir de 1961, o bloco saiu do clube e foi para as ruas.

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