sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Prêmio Mestre Cultura Viva homenageará cinco artistas de Pinda em sua terceira edição

 


 

A Prefeitura de Pindamonhangaba promoverá a terceira edição do Prêmio Mestre Cultura Viva. O evento de premiação acontecerá no próximo dia 19 de outubro, terça-feira, quando cinco artistas do município receberão a homenagem por promover ações de incentivo e propagação da cultura.

O edital do Prêmio Mestre Cultura Viva de Pindamonhangaba busca instituir uma política de transmissão dos saberes e fazeres de tradição oral em diálogo com a comunidade, para o fortalecimento da identidade cultural da sua população por meio de reconhecimento político, econômico e sócio cultural daquelas pessoas consideradas mestres de tradição oral.

Este prêmio é parte integrante das estratégias de ações previstas no Plano Nacional de Cultura, na Lei Orgânica Municipal, no Sistema Municipal de Cultura e no Plano Municipal de Cultura, que propõem a criação de políticas de transmissão dos saberes e fazeres das culturas populares e tradicionais, por meios de mecanismos de reconhecimento formal dos mestres populares e circulação de seus saberes.

“Quero parabenizar o nosso secretário de Cultura Alcemir Palma e toda sua equipe por valorizar essas personalidades da nossa cultura popular propondo com isso que esse tipo de expressão tenha seu reconhecimento e seja transmitido para as novas gerações”, afirmou o prefeito Dr. Isael Domingues.

A entrega da premiação acontecerá dia 19, às 10 horas, no Auditório do Palacete 10 de Julho e contará com a presença do prefeito Dr. Isael Domingues, secretário de Cultura e Turismo, Alcemir Palma, vereadores e outras autoridades.

 

Homenageados

Os cincos homenageados selecionados para esse ano:

 Luiz Carlos Cardoso – Cardosão

Pindamonhangabense hoje com 71 anos, Cardosão é amante da cultura e do folclore brasileiro. Sempre trabalhou em prol da manutenção da arte tradicional em nossa cidade realizando diversos eventos musicais e culturais desde a década de 60. Em 1987, criou o Domingão Sertanejo, reunindo artistas da cidade e região (cantores, duplas, trios e grupos sertanejos) através de um festival de música transmitido pela Rádio Difusora AM, todas as manhãs de domingo na Praça da Liberdade, no Espaço Cardosão, que recebeu seu nome. Homenageou com diversos eventos, artistas como: Francisco Alves – Rei da Voz, com a Noite da Seresta e o artista Amacio Mazzaropi, com a tradicional Cantoria no Túmulo do artista, sepultado na cidade.




Nena da Viola

Antônio José Azeredo Salgado, mestre compositor, violeiro, percussionista e contador de causos, conhecido como Nena da Viola, tem 71 anos e nasceu em Pindamonhangaba. Conhecido como um compositor nato, faz misturas aparentemente fora do convencional, mas que despertam o ritmo do corpo e afloram as asas da mente. Músicas para entender e sentir com o ouvido e o coração.

 




Benedito Marcelino – Cebola

Conhecido artista de Artesanato em lata, que aprendeu o ofício com o pai “seu Dito Canequeiro”, que foi funcionário da Estrada de Ferro Central do Brasil e, nas horas vagas, para complementar a renda da família, trabalhava como funileiro. Hoje, para completar a renda, "Cebola” conserta panelas, leiteiras e, como hobby, ainda faz as canecas de lata e lamparinas, mantendo a tradição.

 


Jarbas da Silva

Exímio marceneiro, nascido em Pindamonhangaba, hoje com 85 anos, sr. Jarbas aprendeu o oficio com os marceneiros da Estrada de Ferro Central do Brasil que iam trabalhar em sua casa com seu pai, que era chefe da estação em Moreira César. Assim, apaixonou-se pelo trabalho em madeira, o que o levou a estudar no Núcleo de Ensino Ferroviário de Pindamonhangaba, onde recebeu o diploma de Marceneiro. Logo começou a trabalhar em marcenaria até se tornar proprietário da Marcenaria Esperança, e lá ficou até se aposentar.

Lecionou na Escola Técnica João Gomes de Araújo onde montou uma oficina de marcenaria e deu aula da técnica até a prática, formando inúmeros marceneiros.

Hoje, ainda exerce a função de marceneiro no quintal de sua casa produzindo pequenos trabalhos artísticos.

 






Solange Verol Nogueira

Conhecida artesã em fuxico, Solange, carioca de nascença e pindense de coração, hoje com 79 anos ainda trabalha com o artesanato.  Aprendeu a bordar aos 6 anos de idade, com a mãe que foi bordadeira profissional.  Ao passar do tempo houve variações de bordados e Solange sempre se aperfeiçoando, fez muitos cursos e oficinas. Também aprendeu a fazer crochê com a mãe e fez muitas roupinhas para boneca.

O bordado de aplicação veio logo em seguida em toalhinhas para colocar em cima de móveis de sala de jantar ou de lencinhos para bolsas. Também trabalha com pintura em tecido, em vidro, madeira, cerâmica, cabaça e com fuxico

 


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