Fábrica
Gerdau de Pindamonhangaba; hoje cerca de 600 trabalhadores já estão em alguma
medida para preservar empregos
Negociação
do sindicato chega na 3ª medida para preservar os empregos e diminuir o impacto
da crise sobre os trabalhadores
Os
trabalhadores da Gerdau, em Pindamonhangaba, aprovaram em assembleia a aplicação
de mais uma etapa de lay-off na fábrica.
A assembleia
ocorreu de forma on-line durante os dias 23 e 24. A proposta teve aprovação de
90%, com 931 votos a favor, 70 contra e 34 abstenções.
O programa
será a terceira medida para preservação de empregos na crise do Coronavírus –
Covid 19. Em março, a fábrica aplicou férias coletivas, pela Medida Provisória
927, que abrangeu 90% do efetivo e, em maio, houve aplicação da MP 936, ambas
por meio de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, em condições mais
favoráveis aos trabalhadores.
Segundo o
sindicato, a direção da Gerdau ainda não definiu a quantidade de trabalhadores
que estarão no programa, apenas que ele vai abranger os que integram o grupo de
risco e que primeiro ela irá esgotar a aplicação das medidas provisórias, que
hoje envolvem cerca de 600 funcionários.
Durante o
lay-off, que pode durar de dois a cinco meses, os trabalhadores farão cursos
on-line oferecidos pela empresa. O salário é pago em parte pelo governo, com
base no cálculo do seguro-desemprego, e a fábrica vai pagar uma complementação,
também negociada com o sindicato.
O novo presidente
da entidade, André Oliveira - Andrezão, avaliou como positiva a implantação do
programa.
“A Gerdau
está muito ligada ao ramo automotivo e está sentido o peso da crise. E mesmo
nesse momento difícil, nós temos conseguido manter os empregos e nessa terceira
medida ainda vamos garantir 80% do salário líquido do trabalhador. Conseguimos
congelar os descontos de convênios médicos, farmácia e empréstimos da
cooperativa pra que o trabalhador não seja tão afetado nessa crise”, disse.
A unidade,
do ramo do aço, emprega cerca de 2.000 funcionários.
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