Crédito da foto: Guilherme
Moura
Legenda 1: Paralisação da Gerdau nessa
quinta-feira, pela Campanha Salarial; ao microfone, Luizão, presidente da
FEM-CUT/SP
Legenda 2: Rodada de negociação da
Campanha Salarial da FEM-CUT/SP em Pindamonhangaba
Patrões
têm insistido no rebaixamento do piso salarial; trabalhadores da Gerdau fizeram
paralisação com adesão total
Nessa quinta-feira, dia 5,
Pindamonhangaba sediou uma das rodadas de negociação da Campanha Salarial da
FEM-CUT/SP, a Federação dos Sindicato dos Metalúrgicos da CUT no Estado de São
Paulo.
A reunião ocorreu na Faculdade Anhanguera
e contou com dirigentes de vários sindicatos. Antes da reunião, houve uma
paralisação na Gerdau, fábrica que emprega cerca de 2.000 trabalhadores. O
protesto teve adesão total, inclusive dos trabalhadores terceirizados. A
data-base da categoria é 1° de setembro.
Segundo o presidente da federação, Luiz
Carlos Dias, o “Luizão”, os patrões estão intransigentes nas negociações e a
ameaça de retirada de direitos é feita por representantes de todos os segmentos
da categoria. Ainda não há índice de inflação definido, mas eles insistem também
no rebaixamento do piso salarial.
“Está
se tornando comum ouvir dos patrões que o problema do desemprego é em função
dos altos salários ou dos benefícios pagos. Quando você tem uma mensagem vindo
do Governo Federal, dizendo que os brasileiros vão ter que decidir se preferem
empregos ou direitos, os representantes patronais se apropriam disso e dizem na
campanha salarial exatamente a mesma coisa”, disse.
Luizão
afirmou que essa campanha serve de referência inclusive para outras categorias.
“Representantes
patronais pelo Brasil afora estão observando o que está acontecendo aqui em São
Paulo e a nossa responsabilidade acaba se tornando maior. A gente não pode
deixar se abater por esse cenário. A unidade dos trabalhadores é o que pode
fazer com que o patronal recue dessa posição.”
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