quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Faturamento do comércio eletrônico paulista cresce 3,4% no segundo trimestre de 2017 e atinge R$ 3,765 bilhões



O comércio eletrônico paulista registrou faturamento real (já descontada a inflação) de R$ 3,765 bilhões no segundo trimestre de 2017, alta de 3,4% na comparação com o mesmo período de 2016, a maior cifra para o período desde o início da série histórica, em 2013. No primeiro semestre de 2017 as vendas atingiram quase R$ 7,6 bilhões, elevação de 1,9% em relação ao ano passado. É o que aponta pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), realizada por meio do seu Conselho de Comércio Eletrônico, em parceria com a Ebit.
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico FecomercioSP/Ebit traz dados sobre faturamento real, número de pedidos, tíquete médio e permite mensurar a participação do e-commerce nas vendas totais do varejo (eletrônico e físico) no Estado de São Paulo, segmentado em 16 regiões.
A participação do e-commerce nas vendas do varejo paulista no segundo trimestre deste ano ficou estável em 2,5%, quando comparada ao mesmo período do ano passado (2,6%). Já o número de pedidos online no Estado registrou crescimento de 4,1%, passando de 9,2 milhões para 9,6 milhões, o maior volume de pedidos registrado para o período na série histórica, iniciada em 2013. No primeiro semestre de 2017, foram mais de 19 milhões de pedidos.
Ao avaliar o comportamento das vendas do setor ao longo dos três meses, verificou-se que, na comparação com o mesmo período do ano passado, as vendas cresceram 4,5% em abril, avançaram 9,2% em maio e, em decorrência do ambiente político instável, recuaram 3,2% em junho. A Entidade ressalta que, após encerrar 2016 com uma queda de 1,4% no faturamento real, o resultado acumulado dos últimos 12 meses passou a ser positivo em 0,6% no primeiro trimestre, e encerrou o segundo trimestre com uma alta de 1,1%.
O tíquete médio (faturamento por pedido) registrou queda de 0,7%, passando de R$ 393,51 no segundo trimestre de 2016 para R$ 390,81 observados no mesmo período de 2017.
Entre as 16 regiões analisadas pela PCCE, os melhores desempenhos foram registrados nas regiões de Araraquara e do ABCD, cujas vendas cresceram 24,8% e 21,1%, respectivamente, em relação ao segundo trimestre de 2016. Do lado negativo, cinco regiões apresentaram recuo nas vendas, com destaque para Taubaté (-5,8%) e Osasco (-5,5%).
Para a FecomercioSP, tanto o varejo físico quanto o eletrônico continuam sinalizando uma retomada das vendas, motivada pelo ambiente macroeconômico com uma inflação muito mais controlada aliada a uma trajetória de queda nas taxas de juros. No caso do comércio eletrônico, dois fatores importantes também contribuem para esse movimento. O primeiro deles é o investimento em plataformas de vendas via marketplace, que permitem oferecer ao consumidor uma maior diversidade de produtos, além de aumentar a rentabilidade do negócio. O segundo é o investimento em aplicativos e na melhora das funcionalidades e da visualização do site nos dispositivos móveis.
Capital
O comércio eletrônico na cidade de São Paulo fechou o segundo trimestre de 2017 com faturamento real de R$ 1,5 bilhão, recuo de 1,6% se comparado com o mesmo período do ano passado. Embora tenha registrado queda, foi o maior faturamento entre as 16 regiões analisadas. Foram registrados quase 4 milhões de pedidos, com tíquete médio de R$ 375,16.
No primeiro semestre de 2017, o faturamento real alcançou R$ 3 bilhões e aproximadamente 8 milhões de pedidos.
De acordo com a Federação, a capital foi a região em que o comércio eletrônico teve a maior participação no faturamento total do varejo no segundo trimestre do ano, 3,2%, seguida pelas regiões do Litoral e ABCD, ambas com 3,1%.

Pesquisa permite mensurar a participação do comércio eletrônico nas vendas totais do varejo paulista. As informações são segmentadas em 16 regiões definidas pelas Delegacias Regionais Tributárias que englobam todos os 645 municípios paulistas e abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0.

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