Crédito
da foto: Portal TRT15
Legenda:
Justiça do Trabalho de Pindamonhangaba fez audiência nessa quinta com comissão
de trabalhadores e o sindicato
Juiz está fazendo análise minuciosa antes de
apresentar o acordo aos ministros do TST; previsão é para fevereiro
Nessa
quinta-feira, dia 1º de dezembro, a Justiça do Trabalho de Pindamonhangaba
realizou uma audiência com uma comissão de trabalhadores e o Sindicato dos
Metalúrgicos sobre o acordo do processo de periculosidade e insalubridade da
Tenaris Confab, que já dura 25 anos.
O juiz
desmentiu os boatos de que o processo não seria mais pago ou que alguém estaria
‘barrando’ seu andamento e esclareceu os motivos que têm ocasionado demora na
sua conclusão.
Nessa
audiência, o juiz conversou com cinco trabalhadores, entre atuais e
ex-funcionários da Confab. O presidente Herivelto Moraes – Vela também
participou.
Devido
à complexidade dos processos 650/1991, 651/1991 e 466/2005, que envolvem cerca
de 2.100 trabalhadores, a Justiça está fazendo uma análise minuciosa. Para
homologar o acordo, o juiz depende da autorização dos ministros do TST –
Tribunal Superior do Trabalho, a quem ele irá encaminhar a minuta.
Segundo
palavras do juiz, um dos fatores que têm colaborado para os atrasos são os cerca
de 140 funcionários que mesmo inclusos no processo coletivo entraram com
processos particulares, gerando mais de 100 recursos para serem analisados.
Outro
ponto complicador foi a mudança de nomenclaturas de cargos que tiveram que ser
atualizados. Inicialmente, na listagem constava apenas o nome, o que gerou
duplicidade em alguns casos, por isso o juiz solicitou mais informações sobre
cada trabalhador envolvido. Hoje esses documentos estão praticamente
finalizados e está na responsabilidade do juiz avaliar um a um.
O juiz
também se disse empenhado no processo, mas que não consegue acabar de analisar
os documentos este ano. A Justiça entra em recesso no próximo dia 16 e retoma
as atividades no dia 21 de janeiro. A previsão do juiz para homologação do
acordo é fevereiro do ano que vem.
O juiz
também afirmou que houve um esforço grande do Sindicato e também da Confab em
contribuir com andamento do processo. Pelo trâmite normal, segundo ele, o
processo duraria mais dez anos para ser concluído em sua fase de execução.
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