quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Mobilizações conquistam acordos em mais duas fábricas metalúrgicas

Assembleia que aprovou proposta na GV do Brasil no feriado do dia 15 de novembro




Presidente Herivelto Vela durante assembleia na Bundy, na última terça-feira, dia 21



Mais duas fábricas metalúrgicas de Pindamonhangaba estão com a campanha salarial definida, a siderúrgica GV do Brasil e a Bundy, que fabrica peças para refrigeração.
Na Bundy, os trabalhadores aprovaram a proposta de abono, de R$ 800, na última terça-feira, dia 21. Na GV, que é uma empresa de porte maior, o abono chegou a R$ 1.200, com uma mobilização que ocorreu durante todo o feriado do dia 15.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, o acordo das duas empresas injetou mais R$ 580 mil na economia nessa sexta-feira, dia 24, além do R$ 1,7 milhão da primeira parcela do abono da Gerdau, pago no dia 23.
Nos acordos da GV e da Bundy também estão garantidos o reajuste salarial da inflação, a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho e a inclusão da cláusula de Salvaguarda, que prevê medidas de proteção contra a Reforma Trabalhista.
De acordo com o presidente Herivelto Vela, as duas propostas foram apresentadas apenas depois da mobilização da categoria. “Não tinha nada, em nenhuma delas, assim como nas demais fábricas que negociamos. As propostas só saíram quando as empresas viram que se continuassem intransigentes os trabalhadores realmente iriam cruzar os braços. São mais dois acordos que beneficiaram os trabalhadores e também vão ajudar a economia da cidade”, disse.
As maiores fábricas de Pinda, como Confab, Novelis e Gerdau, já está com acordos definidos, mas segundo o sindicato, a agenda deve continuar intensa com negociações em outras empresas, como Harsco, Incomisa, Latasa, Alutent entre outras.

Bundy. O acordo firmado na Bundy também foi uma alternativa encontrada para que a empresa, que precisava de prazo, conseguisse fazer a proposta de abono. O reajuste que seria aplicado agora entrará na folha de pagamento de janeiro, quando a empresa também pagará R$ 200 aos trabalhadores, que na média equivale ao valor do retroativo à data-base, 1º de setembro.

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