Os trabalhadores da fábrica Novelis, em Pindamonhangaba, estão fazendo uma paralisação
nesta quarta-feira, dia 17, em protesto ao acidente que provocou a morte de um funcionário de 27 anos.
Hallan Galvão Alves, técnico de manutenção com sete anos de empresa, sofreu o acidente no setor de Laminação a Frio, durante a manutenção de um veículo que faz o transporte das bobinas de alumínio.
Logo após o acidente, na segunda-feira, o Sindicato dos Metalúrgicos esteve na fábrica cobrando o isolamento do local para uma investigação rigorosa e a dispensa dos funcionários, que aconteceu no mesmo dia e também nessa terça-feira. O veículo segue interditado.
De acordo com a entidade, vários protestos já foram realizados pela segurança no local de trabalho, por melhorias nas manutenções, contra a falta de efetivo e o excesso de pressão por produção.
Após o acidente, novas denúncias foram apresentadas ao sindicato, entre elas a falta de um equipamento. Segundo relatos, o controle de navegação manual, que permitiria uma distância maior entre os técnicos e o equipamento, poderia ter contribuído para evitar o acidente. Ao ser questionada pelo Sindicato, a empresa afirmou que irá discutir isso na investigação do acidente.
O presidente do Sindicato, André Oliveira, afirma que as mobilizações serão intenfisicadas.
"Reforço aqui a cobrança que estamos fazendo pelo rigor na investigação do acidente, pela revisão dos procedimentos de segurança, pelos pontos que já reivindicamos há muito tempo e pelos novos. Muitos falaram que não conseguem tirar o horário de almoço, que procedimentos da manutenção, como o energia zero, tem sido feitos em menos da metade do tempo que deveriam", disse.
A fábrica atua no ramo do alumínio e emprega 1.500 trabalhadores em Pindamonhangaba.
Protesto terminou. Foi uma hora de paralisação, das 7:00 as 8:00. Teve adesão total, inclusive dos terceirizados. A paralisação vai se repetir nos turnos da tarde e da noite.
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