Os trabalhadores da fábrica GV do Brasil, em Pindamonhangaba, fizeram uma paralisação no último
, dia 11 de julho, pela Campanha Salarial.
O ato durou uma hora e teve adesão total dos funcionários. Os trabalhadores aprovaram em assembleia a pauta de reivindicações entregue pela FEM-CUT/SP e pelos sindicatos, que contém o reajuste da inflação, aumento real de salário, a valorização da Convenção Coletiva, a redução de jornada e a redução da taxa de juros.
Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, André Oliveira, o motivo é pressionar a bancada patronal do ramo do aço a avançar nas negociações.
“Produção altíssima. Os trabalhadores demonstraram uma disposição muito grande de luta para buscar um avanço nessa Campanha Salarial e também pela pauta específica que temos aqui na GV que é a luta pelo aumento da PLR”, disse.
No protesto, o dirigente sindical na GV, Paceli Alves, também criticou o excesso de pressão por produção, especialmente no setor de aciaria, apontou a dificuldade que os trabalhadores têm tido para conseguir EPI (Equipamento Individual de Proteção) e reafirmou a luta do Sindicato contra a terceirização em setores da fábrica.
A GV do Brasil integra o grupo siderúrgico Simec, tem foco no ramo da construção civil e emprega cerca de 500 funcionários em Pinda.
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