A denúncia chegou ao vereador Gilson
Nagrin por meio do pai de um aluno de 9 anos agredido pela professora
Na sessão plenária na câmara de vereadores de
Pindamonhangaba no dia 28 de fevereiro, o vereador Gilson Nagrin faz
requerimento verbal cobrando da secretaria de educação do município explicações
e providências urgentes sobre as denúncias de agressão de uma professora do 4º
ano do ensino fundamental da Escola Municipal André Franco Montoro, no bairro
do Crispim, contra seus alunos, com idades de 8 a 10 anos.
A denúncia chegou ao vereador por meio de Jonas Varela, pai
de um aluno de 9 anos agredido pela professora com um tapa no rosto em duas
ocasiões. Jonas, que chegou a fazer boletim de ocorrência contra a professora,
relata que o filho está com medo de ir à escola, um comportamento também
relatado por outras mães.
As acusações contra a professora que iniciou sua jornada na
escola André Franco Montoro no início deste ano vão de agressões verbais como
gritos e xingamentos vexatórios a agressões físicas, como impedir os alunos de
usarem o banheiro e até ocorrências mais graves como as relatadas por Jonas.
Os pais chegaram a fazer contato com a direção de ensino do
município e se reuniram com a diretoria da escola, mas não obtiveram a
assistência necessária sob a alegação, segundo uma mãe, de que pouco podem
fazer em função da professora ter cargo concursado.
Os pais querem o desligamento definitivo da professora, mas
até agora o máximo que conseguiram foi um afastamento de sete dias, medida que,
segundo os pais, em nada resolve o problema enfrentado.
Este caso coloca luz ao projeto de lei 38/2022, de autoria
do vereador Marco Mayor [PSDB] e aprovado na câmara de vereadores que dispõe sobre a instalação de câmeras de monitoramento,
alarmes e outros dispositivos de segurança nas escolas e creches públicas e
particulares de Pindamonhangaba.
O projeto de lei, que recebeu voto favorável do
vereador Gilson Nagrin, tem gerado polêmica sob a argumentação de que a medida
teria como interesse a “perseguição” aos professores da rede pública. Este caso
ocorrido na escola André Franco Montoro, entretanto, demonstra a legítima
necessidade de cuidar da segurança nas salas de aula
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