Mobilização na fábrica Tecnopackaging, no Distrito Industrial Santa Rita (Dutra) |
Crédito
da foto: Guilherme Moura
As
mobilizações das fábricas metalúrgicas de Pindamonhangaba seguem aquecidas pela
Campanha Salarial.
A
inflação alta trouxe um cenário de dificuldade para a categoria. Os
metalúrgicos já acumulam 9,82% de perdas com a inflação, faltando ainda dois
meses para fechar o índice oficial referente à data-base da categoria, 1º de
setembro. Esse resultado é o maior dos últimos 18 anos para o período.
O Sindicato
dos Metalúrgicos tem realizado reuniões com outros sindicatos pelo Estado e
participado de encontros da FEM-CUT/SP (Federação dos Metalúrgicos), como o que
ocorreu no último dia 12, na cidade de Itu.
O
Sindicato também afirma que tem buscado estar ainda mais próximo dos
trabalhadores. Além da paralisação na Novelis no dia 7, atos recentes ocorreram
em fábricas como a Incomisa, que produz estruturas metálicas no Feital, na
Tecnopackaging, que fabrica racks para veículos no Distrito Industrial Santa
Rita (Dutra), e na Pires do Rio (antiga Cosmetal), que fabrica vergalhões na
Estrada do Atanázio.
Para o
presidente da entidade André Oliveira, esta Campanha Salarial será decisiva
para a categoria.
“Inflação
nas alturas e já estamos ouvindo a choradeira dos patrões, que mesmo lucrando
muito, tentam jogar toda a conta da crise nas costas dos trabalhadores. Em
todas essas ações nas fábricas temos falado muito de segurança também. Um reajuste
digno, justo, é direito dos trabalhadores e nós vamos sim atrás dele e de todos
os direitos específicos dos metalúrgicos”, disse.
A
categoria metalúrgica é a que mais emprega em Pinda, hoje com 7.967
trabalhadores, segundo dados do Caged.
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