quinta-feira, 21 de julho de 2022

Metalúrgicos continuam mobilizações pela Campanha Salarial

Mobilização na fábrica Tecnopackaging, no Distrito Industrial Santa Rita (Dutra)
 

Crédito da foto: Guilherme Moura

 

 





 

As mobilizações das fábricas metalúrgicas de Pindamonhangaba seguem aquecidas pela Campanha Salarial.

A inflação alta trouxe um cenário de dificuldade para a categoria. Os metalúrgicos já acumulam 9,82% de perdas com a inflação, faltando ainda dois meses para fechar o índice oficial referente à data-base da categoria, 1º de setembro. Esse resultado é o maior dos últimos 18 anos para o período.

O Sindicato dos Metalúrgicos tem realizado reuniões com outros sindicatos pelo Estado e participado de encontros da FEM-CUT/SP (Federação dos Metalúrgicos), como o que ocorreu no último dia 12, na cidade de Itu.

O Sindicato também afirma que tem buscado estar ainda mais próximo dos trabalhadores. Além da paralisação na Novelis no dia 7, atos recentes ocorreram em fábricas como a Incomisa, que produz estruturas metálicas no Feital, na Tecnopackaging, que fabrica racks para veículos no Distrito Industrial Santa Rita (Dutra), e na Pires do Rio (antiga Cosmetal), que fabrica vergalhões na Estrada do Atanázio.

Para o presidente da entidade André Oliveira, esta Campanha Salarial será decisiva para a categoria.

“Inflação nas alturas e já estamos ouvindo a choradeira dos patrões, que mesmo lucrando muito, tentam jogar toda a conta da crise nas costas dos trabalhadores. Em todas essas ações nas fábricas temos falado muito de segurança também. Um reajuste digno, justo, é direito dos trabalhadores e nós vamos sim atrás dele e de todos os direitos específicos dos metalúrgicos”, disse.

A categoria metalúrgica é a que mais emprega em Pinda, hoje com 7.967 trabalhadores, segundo dados do Caged.

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