Crédito da foto: Guilherme Moura
Paralisação na fábrica Latasa, que fica no distrito do Feital, em Pindamonhangaba
Os trabalhadores da fábrica Latasa, de
Pindamonhangaba, fizeram uma paralisação no dia 19 pela Campanha Salarial e
para cobrar mais transparência da empresa nos laudos de segurança.
A pauta da Campanha Salarial deverá ser
entregue aos patrões no início de junho. As mobilizações nas fábricas devem ser
intensificadas.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, além
de acidentes que têm ocorrido, trabalhadores também relataram para o Sindicato
que a fábrica tem feito novas medições de calor, ruído e poeira em áreas onde
já é pago o adicional de insalubridade.
De acordo com o presidente André
Oliveira, não houve nenhuma melhoria no sistema que justifique a nova medição,
mas o problema é que elas estão sendo feitas com forno desligado, com
equipamentos desligados, e colocando os aparelhos em trabalhadores que ficam
longe do local.
“Um
laudo com medição baixa pode camuflar uma situação agressiva e prejudicar os
trabalhadores no futuro. O Sindicato está atento a tudo que acontece na fábrica
e cobra da empresa que faça essas medições de forma correta, sem manobra”,
disse.
No protesto, também foi denunciada a
situação da escavadeira Poclain com garra sucateira que está na prensa da Planta
1. Segundo relatos, é a mesma Poclain que foi classificada como sucata na
Novelis e agora está na Latasa. Ela tem muito vazamento de óleo e, como não tem
cabine, a chuva cai no painel elétrico, provocando risco alto de choque.
A fábrica Latasa atua no ramo do alumínio e tem cerca de 300
funcionários. Ela fica no distrito do Feital, perto da principal cliente, a
Novelis.
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