Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, em algumas fábricas, como Novelis, Elfer e Bontaz, foi possível ter aumento real, chegando a 10,50%.
Nessa segunda-feira, dia 18, foi aprovada a proposta na Incomisa, com 10,50% e também um abono salarial. Na terça-feira, foi aprovado acordo na Tenaris Confab, com um pacote de benefícios, incluindo a implantação de um cartão alimentação. Negociações ainda estão em andamento na Gerdau, GV do Brasil e outras empresas.
A proposta geral, que engloba toda a categoria, foi aprovada em assembleia na sede da entidade na sexta-feira, dia 15. Além do reajuste da inflação, de 10,42%, ela tem a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, com direitos específicos dos metalúrgicos. Ela é resultado de uma negociação ampla, que envolve 13 sindicatos e 200 mil metalúrgicos por meio da FEM-CUT/SP (Federação dos Metalúrgicos da CUT).
Segundo o presidente, André Oliveira, foram quatro meses de negociação.
“Os representantes patronais não queriam pagar nem metade da inflação. Teve proposta de 4%, reajuste parcelado em três vezes. Se hoje temos inflação integral, sem parcelar, com todos os direitos, foi graças às mobilizações, como as que ocorreram na Gerdau, na Novelis e na Tenaris Confab”, disse André.
Ainda de acordo com ele, a atuação do sindicato segue a realidade de produção de cada empresa.
“O ramo metalúrgico, diferente dos outros, teve um ano com aumento de produção, aumento de faturamento e até contratações, e o esforço do sindicato é para que o trabalhador, que se empenhou pra dar conta dessa produção, se arriscando em ano de pandemia, seja reconhecido”, disse.
Segundo dados do Caged, de janeiro a agosto deste ano, Pindamonhangaba gerou, apenas no setor metalúrgico, 626 novos postos de trabalho.
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