segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Tenaris Confab firma contrato de 2 anos para obra no Catar

 

Crédito da foto: Guilherme Moura


 Assembleia de um ano atrás, quando 500 funcionários estavam nas medidas para evitar demissões e hoje já não tem mais ninguém nelas

 


 

A fábrica Tenaris Confab, de Pindamonhangaba, divulgou aos funcionários na última quinta-feira, dia 2, que conseguiu uma nova obra, com duração de quase 2 anos para produção de tubos para um gasoduto no Catar, no oriente médio.

Segundo comunicado da empresa, serão 197 mil toneladas de tubos soldados, entre 28 e 38 polegadas de diâmetro, de grande espessura, para serem instalados em local de condições severas na região do golfo pérsico do Catar. O gasoduto terá uma extensão de 328 quilômetros.

A produção de tubos na unidade de Pindamonhangaba terá início em janeiro de 2022 e deverá se estender até agosto de 2023.

O contrato firmado integra o projeto North Field East (NFE), que faz parte do consórcio QatarGas, que prevê ainda outras etapas de produção. Existe a possibilidade de fornecimento de mais 112 quilômetros de tubos, ou 62 mil toneladas, a partir do segundo semestre de 2023.

A direção do Sindicato dos Metalúrgicos comemora a notícia. Em 2020, a empresa chegou a ter 500 funcionários em medidas para evitar demissões, como a suspensão de contrato. Em 2021, esse número ficou bem menor e o programa terminou no dia 25 de agosto.

Segundo o presidente da entidade, André Oliveira, atualmente, não há mais nenhum funcionário em suspensão de contrato nem redução de jornada.

“Foram medidas necessárias. O sindicato teve uma atuação forte na busca de um bom acordo no período mais crítico da produção. Agora a gente já vê uma grande movimentação na usina. A empresa não informou ainda se haverá volume de contratações, mas já é uma grande notícia que deixa a gente muito feliz”, disse.

A Tenaris Confab - unidade Tubos emprega atualmente cerca de 700 trabalhadores no bairro Cidade Nova, em Pindamonhangaba, na fabricação de tubos de aço para o setor do petróleo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário