Nobertinho pede respeito a Câmara e transparência na devolução do dinheiro do legislativo

 

Desde que questionamos a devolução do cheque em branco do dinheiro da Câmara que está sobrando, para a Prefeitura, onde a origem é a secretária de saúde, a Câmara entrou num verdadeiro questionamento. Na sessão desta segunda, o projeto de devolução foi adiado por mais 7 dias.

O vereador Norbertinho e outros vereadores com medo de levar processo ao dar um cheque em branco para a saúde estão focados na justificativa do projeto que está vazio e supostamente não demonstra transparência.

Na reunião da secretária de saúde com os vereadores, ela afirmou que o dinheiro era para o combate ao Covid-19 e que nas justificativas do projeto aparece que o recurso de 4,5 mi será para ações na saúde.

Norbertinho, Herivelto Vela e outros vereadores questionam quais ações serão essas. Se vai comprar consultas com especialistas, se vão comprar cirurgias eletivas; se vão comprar exames de imagem ou vão contratar alguma OS para contratar especialistas que estão  em falta nos postinhos de Pindamonhangaba.

O vereador Herivelto Vela afirmou que nenhum vereador é contra a devolução deste dinheiro para a saúde, mas que querem respeito com o legislativo. Já a vereadora Regininha, membro da Comissão de Saúde, está tentando agendar com a secretária uma reunião para definir de fato para onde vai este dinheiro e que os vereadores possam fiscalizar de perto este investimento.

No final da sessão da última segunda-feira, deu um estresse entre o presidente da casa que quer por que quer a toque de caixa este projeto, mas Norbertinho quer que o regimento interno seja cumprido e que as comissões apresente seus pareceres para não colocar seus vereadores em risco e que no último dia 12, durante a reunião da comissão de justiça entraram em contato com o secretário de finanças Cláudio que assumiu que em 15 minutos estaria a nova justificativa do prefeito para o destino dos 4,5 mi para a saúde de Pindamonhangaba e até o momento, disse Norbertinho em suas explicações pessoais, que o retorno não foi dado aquela comissão. “Não podemos faltar com a verdade, descumprir o regimento interno e querer aprovar a toque de caixa um projeto que envolve muito dinheiro sem a transparência deste investimento”, concluiu o vereador.