A Fundação José Carlos da Rocha está retomando, de forma gradual, as
atividades executadas dentro dos lares a partir deste mês de julho.
Para o retorno das ações, a instituição está tomando uma série de
medidas para garantir a proteção à saúde dos idosos e dos seus professores.
Primeiramente houve contato com a direção dos lares para saber quais
permitiriam as aulas. Após o aval dos lares, a Fundação José Carlos da Rocha
realizou treinamento com professores e demais prestadores de serviços, para
orientar sobre as recomendações da Organização Mundial de Saúde, Ministério da
Saúde, Secretaria Estadual de Saúde e demais órgãos fiscalizadores e reguladores
de saúde pública.
Todos os profissionais fizeram exame para detecção de covid-19 em
laboratório referência contratado pela Fundação José Carlos da Rocha. Eles
também receberam instruções para a retomada das aulas, como manter distância
dos idosos, não tocar em hipótese alguma, adaptar algumas atividades para
garantir a saúde de todos, dentre outros aspectos. Kits de proteção com
máscaras e escudo facial também foram entregues aos membros da Fundação José
Carlos da Rocha, que ainda vão utilizar álcool gel várias vezes durante as
aulas.
“Fizemos contato com a direção dos lares e estamos retomando
gradativamente. Todos os professores passaram por um intenso treinamento sobre
as regras sanitárias e epidemiológicas e fizemos exames, entregamos itens de
proteção”, disse a coordenadora da Fundação José Carlos da Rocha, Renata
Linhares.
Ela explicou que a decisão sobre o retorno envolveu membros do conselho
da instituição, que avaliaram questões técnicas e a necessidade de atividades
para os idosos. “Nossos conselheiros debateram o tema entre eles e também
ouviram especialistas. Com os protocolos de segurança que estamos usando, que
são rígidos, se torna improvável possível contágio de doença tanto para os
idosos quanto para os professores. Nossa equipe levou em conta a importância
das atividades para os idosos, que estavam se sentindo sozinhos, tristes e com
tendência de apresentarem até quadros de depressão porque deixaram de receber
atividades, de se exercitar e se divertir. Além disso, alguns tiveram pioras
significativas na questão motora, na mobilidade, força, equilíbrio, dentre
outros pontos. Deste modo, com aval dos lares, respeito às normas de saúde e
uma série de medidas, optamos pelo retorno gradual de nossas ações”, explicou
Renata.
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