Por Sérgio Cursino
MINHA TRAGÉDIA PESSOAL | sobre a pandemia
❝Em pouco menos de um mês perdi
três amigos preciosos, três parceiros fiéis, 3 raras referências de vida.
Me senti
perdido, angustiado, abatido por um dor profunda.
É desafiador aceitar que a tristeza possa trazer resultados positivos – mas é como sempre penso, é minha esperança.
Sensações de pesar, perplexidade, medo, impotência:
É desafiador aceitar que a tristeza possa trazer resultados positivos – mas é como sempre penso, é minha esperança.
Sensações de pesar, perplexidade, medo, impotência:
– ‘E se fosse comigo’?
_ 'Quanto
tempo ainda tenho'?
-- 'E se morro como meu pai, tão cedo'?
Todos nós cruzamos com uma tragédia na vida: a destruição de uma cidade, a morte de um filho, a mãe que se vai, uma acusação sem provas, uma doença devastadora que chega sem avisar.
Minha vida é um risco constante – e se me esqueço disso jamais estarei preparado para os desafios do destino.
Todos nós cruzamos com uma tragédia na vida: a destruição de uma cidade, a morte de um filho, a mãe que se vai, uma acusação sem provas, uma doença devastadora que chega sem avisar.
Minha vida é um risco constante – e se me esqueço disso jamais estarei preparado para os desafios do destino.
Vivi
situações limites, sobrevivi a grandes desastres, até fui confundido
nacionalmente com uma vítima da tragédia em Brumadinho/MG.
Quando estou diante da inevitável dor que cruza meu caminho, sou obrigado a buscar sentido para o que está acontecendo: quem sou eu, o quanto sou medíocre, minhas canalhices diárias, por que brigo tanto por tanta besteira?
Quem sou eu, afinal?
Nesse momento um espaço é aberto em minha vida – e ele está ali, vazio, esperando ser preenchido com algo novo.
Na perda – por mais contraditório que pareça – estou ganhando uma fatia de liberdade.
Ao invés de preencher essa lacuna com ressentimento e amargura, existem outras maneiras de aproveitar e me reinventar: tudo é provisório.
Que eu seja capaz de me levantar de meus escombros emocionais e reconstruir a catedral que sempre sonhei dentro de mim – mas que jamais ousei criar.
Que minhas perdas, lágrimas e traumas me sirvam de lição: e que, a cada dia, eu consiga ser um pouco menos canalha.
Quando estou diante da inevitável dor que cruza meu caminho, sou obrigado a buscar sentido para o que está acontecendo: quem sou eu, o quanto sou medíocre, minhas canalhices diárias, por que brigo tanto por tanta besteira?
Quem sou eu, afinal?
Nesse momento um espaço é aberto em minha vida – e ele está ali, vazio, esperando ser preenchido com algo novo.
Na perda – por mais contraditório que pareça – estou ganhando uma fatia de liberdade.
Ao invés de preencher essa lacuna com ressentimento e amargura, existem outras maneiras de aproveitar e me reinventar: tudo é provisório.
Que eu seja capaz de me levantar de meus escombros emocionais e reconstruir a catedral que sempre sonhei dentro de mim – mas que jamais ousei criar.
Que minhas perdas, lágrimas e traumas me sirvam de lição: e que, a cada dia, eu consiga ser um pouco menos canalha.
Só um pouco
menos canalha. Já está bom.❞
ESTE É O PODER DA PALAVRA!
Sérgio Cursino é
radialista desde 1977,
começou na Difusora Pinda.
Consultor em Comunicação.
Jornalista e publicitário.
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