Cerca
de 32 milhões de pessoas físicas ganharam mais dois meses para entregarem a
declaração do Imposto de Renda Pessoa Física. O prazo, que acabaria em 30 de
abril, foi estendido para 30 de junho.
Apesar
da entrega das declarações neste ano estar em ritmo superior ao do mesmo
período do ano passado, a Receita concordou em prorrogar o prazo depois de
ouvir relatos de contribuintes confinados em casa com dificuldades em obter
documentos na empresa ou de conseguir recibos com clínicas médicas para
deduzirem gastos.
Sobre
a possibilidade de rever o cronograma de restituição para quem já entregou a
declaração, o secretário disse que ainda vai reavaliar a medida. Neste ano, a
Receita tinha reduzido, de sete para cinco, o número de lotes de restituição e
antecipado o primeiro lote de 15 de junho para 30 de maio.
Foi
anunciou a total desoneração, por 90 dias, de Imposto sobre Operações
Financeiras (IOF) sobre operações de crédito. A medida terá como objetivo
baratear as linhas emergenciais de crédito já anunciadas pelo governo.
A
última medida anunciada pelo secretário foi o adiamento das contribuições de
abril e de maio para o Programa de Integração Social (PIS), o Programa de
Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), para o Financiamento da
Seguridade Social (Cofins) e da contribuição patronal para a Previdência
Social, paga pelos empregadores. As parcelas só serão pagas de agosto a
outubro, permitindo a injeção de R$ 80 bilhões na economia.
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