Para muitos servidores municipais o adicional de insalubridade foi cortado

Fiel defensora do prefeito nas redes sociais, a servidora Ana Cristina Pereira Godói, que presta serviços na Subprefeitura de Moreira César colo comissionada, recebe desde que foi nomeada o adicional de insalubridade, benefício concedido aos funcionários de carreira que executam seus serviços em local insalubre, ou seja, com perigo de contrair doenças. Pelo que me consta, na sala em que trabalha, há uma estação de trabalho (mesas) e ar condicionado, nada insalubre.

A mesma, através de concurso público, é agente comunitária de saúde, mas desde janeiro, após a tal reforma administrativa, não desempenha tal função.

Duas coisas que nos intrigam:

1- há alguns anos atrás foram cortados os adicionais de insalubridade pagos às assistentes de serviços gerais que trabalham na Educação, fazendo com que contratasse uma empresa para limpar escolas para não pagar tal adicional, mas no caso da defensora do prefeito, mesmo não trabalhando em local insalubre está sendo pago. Será que isso está certo? Será que anteriormente a mesma, em outro cargo designado, também não recebia? 

2- Os agentes comunitários de saúde, para seu pagamento, recebem um recurso do Ministério da Saúde para trabalharem exclusivamente nas estratégias de saúde da família (ESF), a mesma não vem trabalhando nos atendimentos de saúde de seu setor e, pelo que consta, em nenhuma outra, fazendo com que esteja, possivelmente, recebendo irregularmente este recurso, pois está em cargo de confiança. Será que o prefeito, que também é médico e já foi secretário de saúde, vai permanecer mantendo isso? Será que isso não é supostamente irregular?

Pedimos ao Ministério Público e a Câmara dos Vereadores tomem providências em relação a isso e possam responder nossos questionamentos.