Operação
Prelúdio II apura crimes de fraude à licitação, superfaturamento de preços,
corrupção ativa e passiva, lavagem de capitais e associação criminosa.
Por
G1 Vale do Paraíba e Região
Polícia Federal cumpriu mandados de busca, prisão preventiva, afastamento de função pública e de medida cautelar — Foto: Polícia Federal/Divulgação |
O prefeito de Ilhabela, Marcio Tenório (MDB), foi afastado do
cargo nesta terça-feira (14) em uma operação realizada pela Polícia Federal. A
Operação Prelúdio II apura crimes de fraude à licitação, superfaturamento de
preços, corrupção ativa e passiva, lavagem de capitais e associação criminosa.
O G1 não conseguiu
localizar Marcio Tenório até a publicação da reportagem. A prefeitura foi
procurada, mas também não havia se posicionado.
A operação foi
deflagrada na manhã desta terça-feira em desdobramento de outras ações da
Polícia Federal. Segundo a PF, os materiais apreendidos na Operação Prelúdio I
serviram de base para a instauração de novo inquérito envolvendo outros alvos,
agentes políticos.
A Polícia Federal informou
que cumpriu 21 mandados de busca, três mandados de prisão preventiva, seis
mandados de afastamento da função pública (inclusive do prefeito de Ilhabela) e
uma de medida cautelar diferente da prisão.
Até a publicação da
reportagem, a PF não havia informado quem são os alvos dos mandados de prisão e
quem são os outros políticos afastados na operação desta terça-feira.
O pedido de
afastamento da função pública e busca e apreensão na residência e gabinete do
prefeito de Ilhabela foi acatado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São
Paulo. A Justiça também acatou parcialmente o pedido de prisão, busca e
apreensão e afastamento de função de outros envolvidos, sem foro privilegiado.
A vice-prefeita Maria das Graças disse que foi surpreendida com a operação e que não vai comentar as acusações contra Marcio Tenório. Ela disse que está reunida com advogados para compreender o desdobramento da operação.
Polícia Federal cumpriu mandados de busca, prisão preventiva, afastamento de função pública e de medida cautelar — Foto: Polícia Federal/Divulgação |
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