terça-feira, 2 de abril de 2019

Depois da Endoscopia agora os médicos estão proibidos de solicitar Raio X


Na última semana do mês de março dois munícipes de Pindamonhangaba, sendo um do Bosque e outro do Mombaça, procuraram nossa redação denunciando o deslecho que vive hoje o Pronto Socorro local.
O morador do Bosque foi vítima de um acidente de moto e levado ao Pronto Socorro e apresentou cortes pela perna e dores, a equipe médica fez o atendimento de limpeza e dos cortes e não tirou Raio X para ver se não houve suposta fratura e dispensou.
Ele não está conseguindo trabalhar sente muitas dores na perna e está usando moleta.
Já o outro caso foi de uma senhora que estava com fortes dores na barriga e levada ao Pronto Socorro no dia 24 de março recebeu um simples atendimento com aplicação de soro e medicamentos e logo foi dispensada.
Na mesma semana essa senhora voltou a ter o mesmo problema de fortes dores na barriga, levado novamente ao Pronto Socorro foi examinada por dois médicos  sendo que um deles falou ao seu marido, o servidor público aposentado L.G que teria que fazer um Raio X do local, mas como o caso dela era supostamente de média complexidade ele não poderia solicitar o exame se não perderia seu emprego, lembrando ao munícipe que havia ocorrido dias atrás com o colega de trabalho.
Indignado com esta situação o marido nos informou que há 5 anos teve um problema parecido e que o seu caso na oportunidade tinha que ser operado, pois sua vesícula não estava boa e na oportunidade o próprio Dr. Isael fez uma carta para na ocasião Sandra Tutihashi, secretária de saúde a necessidade urgente desta cirurgia, pois caso a vesícula na oportunidade danificada atingesse o Basso do paciente poderia até levar a morte.
Fica a pergunta a atual administração: por que o Pronto Socorro, referência de atendimento “urgência e emergência", não está tendo esses exames para facilitar o trabalho dos médicos daquela unidade?
De quem foi a ordem para que os médicos  economize nos exames primordiais para o atendimento aos munícipes que apresenta risco de fraturas e atendimento de dores e hemorragia interna.
Pedimos também que seja verificado se procede ou não esta pressão que vive os médicos plantonistas do Pronto Socorro por parte do coordenador clínico ou da própria secretária de saúde.
Enfim, da maneira que vem ocorrendo reclamações por parte da população em relação ao atendimento do Pronto Socorro e estas arbitrariedades em não deixar os médicos fazer o seu papel de socorrista e em relação a pressão psicológica que os médicos vêm enfrentando por parte da Aceni e da Prefeitura, pedimos uma grande força tarefa do Ministério Público, OAB, Comissão de Saúde da Câmara e Polícia Federal para apurar estes fatos que é inadmissível e falta de respeito com as pessoas e com a saúde pública.
Esse  é o terceiro caso que chega até nós nos últimos 15 dias, onde o primeiro que foi a moradora do Crispim que ficou quase 3 dias internadas com hemorragia por falta de endoscopia, ainda se encontra internada na UTI da Santa Casa.
Esperamos que providências de fato seja tomada e a população seja no mínimo cuidada e respeitada.


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