Na última semana do mês de
março dois munícipes de Pindamonhangaba, sendo um do Bosque e outro do Mombaça,
procuraram nossa redação denunciando o deslecho que vive hoje o Pronto Socorro
local.
O morador do Bosque foi
vítima de um acidente de moto e levado ao Pronto Socorro e apresentou cortes
pela perna e dores, a equipe médica fez o atendimento de limpeza e dos cortes e
não tirou Raio X para ver se não houve suposta fratura e dispensou.
Ele não está conseguindo
trabalhar sente muitas dores na perna e está usando moleta.
Já o outro caso foi de uma
senhora que estava com fortes dores na barriga e levada ao Pronto Socorro no
dia 24 de março recebeu um simples atendimento com aplicação de soro e
medicamentos e logo foi dispensada.
Na mesma semana essa senhora
voltou a ter o mesmo problema de fortes dores na barriga, levado novamente ao
Pronto Socorro foi examinada por dois médicos sendo que um deles falou ao
seu marido, o servidor público aposentado L.G que teria que fazer um Raio X do
local, mas como o caso dela era supostamente de média complexidade ele não
poderia solicitar o exame se não perderia seu emprego, lembrando ao munícipe
que havia ocorrido dias atrás com o colega de trabalho.
Indignado com esta situação o
marido nos informou que há 5 anos teve um problema parecido e que o seu caso na
oportunidade tinha que ser operado, pois sua vesícula não estava boa e na
oportunidade o próprio Dr. Isael fez uma carta para na ocasião Sandra
Tutihashi, secretária de saúde a necessidade urgente desta cirurgia, pois caso
a vesícula na oportunidade danificada atingesse o Basso do paciente poderia até
levar a morte.
Fica a pergunta a atual
administração: por que o Pronto Socorro, referência de atendimento “urgência e
emergência", não está tendo esses exames para facilitar o trabalho dos
médicos daquela unidade?
De quem foi a ordem para que
os médicos economize nos exames primordiais para o atendimento aos
munícipes que apresenta risco de fraturas e atendimento de dores e hemorragia
interna.
Pedimos também que seja
verificado se procede ou não esta pressão que vive os médicos plantonistas do
Pronto Socorro por parte do coordenador clínico ou da própria secretária de
saúde.
Enfim, da maneira que
vem ocorrendo reclamações por parte da população em relação ao atendimento do
Pronto Socorro e estas arbitrariedades em não deixar os médicos fazer o seu
papel de socorrista e em relação a pressão psicológica que os médicos vêm enfrentando
por parte da Aceni e da Prefeitura, pedimos uma grande força tarefa do
Ministério Público, OAB, Comissão de Saúde da Câmara e Polícia Federal para
apurar estes fatos que é inadmissível e falta de respeito com as pessoas e com
a saúde pública.
Esse é o terceiro caso
que chega até nós nos últimos 15 dias, onde o primeiro que foi a moradora do
Crispim que ficou quase 3 dias internadas com hemorragia por falta de
endoscopia, ainda se encontra internada na UTI da Santa Casa.
Esperamos que providências de
fato seja tomada e a população seja no mínimo cuidada e respeitada.
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