Bomba relógio: Será que vamos esperar explodir para tomar providências?

Como um tudo que acontece no Brasil fica mais pra blábláblá e blábláblá, esperamos que dessa vez haja punição aos responsáveis pela tragédia ocorrida na CT de Treinamentos do Flamengo, onde 13 pessoas morreram dentre as quais 10 jogadores da base cuja idade varia de 14 a 16 anos.

É lamentável que depois das mortes ocorridas na Boate Kiss, em Mariana e Brumadinho, os responsáveis e as autoridades sejam exemplarmente punidos pelo descaso como esses assuntos foram tratados.

No último sábado no Mercado Municipal, fomos procurados por um morador do Residencial Bem Viver, no Araretama, que nos relatou o descaso com que a Prefeitura (Secretaria de Habitação), Banco do Brasil, Construtora e o Corpo de Bombeiros estão tratando de uma situação (Mais para bomba relógio) que está ocorrendo por lá.

Segundo o relato do morador, desde maio/2018 o AVCB – Atestado de Vistoria do Corpo de Bombeiros - está vencido e nenhuma posição foi passada aos moradores. No Condomínio Cedro, bem como nos outros também, todos os extintores estão sem seus assessórios operacionais e vencidos (foram até recolhido num local próprio, no próprio condomínio) e essa situação está em todos os demais prédios.

Outra coisa que os Bombeiros, Banco do Brasil, Construtora e a Prefeitura não estão cuidando e supostamente deixando para ver no que vai acontece, e torcendo para que nada aconteça, é que os moradores por diversas razões estão levando o botijão de gás para dentro de seu apartamento, colocando assim em risco todo o condomínio, pois, em caso de explosão de um botijão levará abaixo todo o empreendimento. São 5 ou 6 condomínios, reunindo 1.536 proprietários e aproximadamente 6.000 vidas que estão correndo risco. Esperamos que todas as medidas cabíveis sejam tomadas e que seja acompanhada de perto pelo Ministério Publico, exigindo dos responsáveis uma solução para que esta mini cidade tenha tranquilidade pelo menos no que diz respeito a segurança, é bom frisar que fatalidade podem ocorrer, mas, desde que tudo esteja aprovado 100%, conforme normas vigente e projeto apresentado e aprovado pelo Corpo de Bombeiro.