Legenda:
Paralisação na Gerdau, com adesão total nessa quinta-feira; na Confab e Novelis
também houve atraso de produção essa semana
Nessa
quinta-feira, dia 23, houve uma paralisação na Gerdau de Pindamonhangaba pela
Campanha Salarial dos metalúrgicos da CUT. Essa semana também ocorreram protestos
na Tenaris Confab e na Novelis. As três empresas são as maiores da cidade.
Segundo
o presidente do sindicato, André Oliveira, após mais de um mês de negociação, a
bancada patronal na Fiesp ainda se nega a assinar a Convenção Coletiva de
Trabalho.
“Os
patrões estão com uma contra-pauta querendo tirar direitos dos metalúrgicos.
Temos vários problemas de segurança nas fábricas e os patrões querem arrancar até
as garantias de quem sofreu acidente. Certamente esses protestos serão
intensificados se os patrões continuarem intransigentes na negociação”, disse
Andrezão.
A
discussão do reajuste salarial ainda não avançou. Os patrões querem aguardar o
fechamento oficial do índice de inflação, que ocorre após a data-base, dia 1º
de setembro.
194
mil trabalhadores estão envolvidos nas negociações da FEM-CUT/SP (Federação dos
Sindicatos de Metalúrgicos da CUT São Paulo).
Outros problemas. O ato na Gerdau também
protestou contra descontos abusivos no convênio médico e contou com apoio de
dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté. Na Confab, foram
criticadas mudanças no sistema de PLR (Participação nos Lucros e Resultado) e
na Novelis o excesso de acidentes também foi denunciado.
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