A pauta de reivindicações que será apresentada aos patrões foi aprovada pela categoria. Além das reivindicações pela reposição total da inflação, pelo aumento real de salário e renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, a categoria também cobra mais empregos e chama atenção para a importância do respeito à democracia no país.
Segundo o presidente interino do sindicato, André Oliveira – Andrezão, essa é a primeira campanha após a reforma trabalhista ter efetivamente entrado em vigor. A FEM-CUT/SP (Federação dos Sindicatos Metalúrgicos do Estado de São Paulo) já tem feito várias plenárias para traçar estratégias para enfrentar a retirada de direitos que tem sido denunciada há anos e agora está se concretizando.
“A ameaça de retirada de direitos nos persegue desde 2016 com o impeachment e a concretização do golpe. Todo o projeto de país desenvolvido foi destruído em dois anos. Primeiro, acabaram com a ultratividade das Convenções, depois aprovaram a terceirização irrestrita e em seguida a reforma trabalhista. Ano passado conseguimos manter salários e direitos com muita luta aqui em Pinda. A cada dia está ficando mais difícil, mas com união a gente consegue”, disse Andrezão.
A ultratividade citada por Andrezão garantia a validade da convenção coletiva de trabalho vigente até que uma nova fosse convencionada. Com o fim desta norma, os direitos da categoria que são garantidos perdem a validade caso uma nova não seja acordada, o que trouxe uma dificuldade a mais para a categoria.
O slogan da campanha deste ano é: “Se você acha que pode fazer mais, faça com a gente”. A campanha salarial da FEM-CUT/SP envolve 14 sindicatos e cerca de 200 mil trabalhadores em todo o Estado.
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