Legenda:
Assembleia que aprovou a proposta de R$ 1.800 de abono, mais reajuste da
inflação, renovação da Convenção Coletiva e uma proteção contra a reforma
trabalhista
Os
trabalhadores da Gerdau de Pindamonhangaba, que estavam ameaçando entrar em
greve pela Campanha Salarial, aprovaram nessa quinta-feira, dia 9, a proposta que
irá injetar R$ 3 milhões na economia da cidade.
Duas
paralisações de uma hora já haviam acontecido na fábrica. De acordo com o
Sindicato dos Metalúrgicos, depois do comunicado de greve aprovado, foi
apresentada a proposta de pagamento de um abono salarial de R$ 1.800, além do
reajuste da inflação, calculado em 1,73%.
Também
está garantida a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, com direitos
específicos de metalúrgicos, e a inclusão da cláusula de “Salvaguarda”, que
determina que todas as medidas da reforma trabalhista sejam negociadas
previamente com o sindicato.
Segundo
o presidente do sindicato, Herivelto Vela, no início das negociações, quando
ocorreu a primeira paralisação, a empresa não aceitava pagar nada de reajuste,
nem de abono.
“Está
claro que a Gerdau só apresentou essa última proposta pela ameaça de greve que
foi feita e que contou com mobilização de todos os turnos. Isso que deu força
para o sindicato na mesa de negociação e permitiu alcançar uma proposta que
contempla os trabalhadores antes mesmo da greve”, disse Vela.
O
abono será pago a todos os trabalhadores, inclusive temporários, afastados e
demitidos após 1º de setembro. A Gerdau de Pindamonhangaba emprega cerca de 1.700
trabalhadores na produção de laminados de aço.
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