Presidente Herivelto Vela durante assembleia na Bundy, na última terça-feira, dia 21
Mais duas fábricas
metalúrgicas de Pindamonhangaba estão com a campanha salarial definida, a
siderúrgica GV do Brasil e a Bundy, que fabrica peças para refrigeração.
Na Bundy, os
trabalhadores aprovaram a proposta de abono, de R$ 800, na última terça-feira,
dia 21. Na GV, que é uma empresa de porte maior, o abono chegou a R$ 1.200, com
uma mobilização que ocorreu durante todo o feriado do dia 15.
Segundo o Sindicato dos
Metalúrgicos, o acordo das duas empresas injetou mais R$ 580 mil na economia nessa
sexta-feira, dia 24, além do R$ 1,7 milhão da primeira parcela do abono da
Gerdau, pago no dia 23.
Nos acordos da GV e da
Bundy também estão garantidos o reajuste salarial da inflação, a renovação da
Convenção Coletiva de Trabalho e a inclusão da cláusula de Salvaguarda, que
prevê medidas de proteção contra a Reforma Trabalhista.
De acordo com o
presidente Herivelto Vela, as duas propostas foram apresentadas apenas depois
da mobilização da categoria. “Não tinha nada, em nenhuma delas, assim como nas
demais fábricas que negociamos. As propostas só saíram quando as empresas viram
que se continuassem intransigentes os trabalhadores realmente iriam cruzar os
braços. São mais dois acordos que beneficiaram os trabalhadores e também vão
ajudar a economia da cidade”, disse.
As maiores fábricas de
Pinda, como Confab, Novelis e Gerdau, já está com acordos definidos, mas segundo
o sindicato, a agenda deve continuar intensa com negociações em outras
empresas, como Harsco, Incomisa, Latasa, Alutent entre outras.
Bundy. O acordo firmado na Bundy também foi
uma alternativa encontrada para que a empresa, que precisava de prazo, conseguisse
fazer a proposta de abono. O reajuste que seria aplicado agora entrará na folha
de pagamento de janeiro, quando a empresa também pagará R$ 200 aos
trabalhadores, que na média equivale ao valor do retroativo à data-base, 1º de
setembro.
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