Crédito
da foto: Guilherme Moura
Legenda:
Paralisação na Gerdau de Pindamonhangaba nessa quarta-feira, dia 18
Os
trabalhadores da Gerdau de Pindamonhangaba fizeram uma paralisação nessa
quarta-feira, dia 18, pela Campanha Salarial.
De
acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, até o momento a empresa não aceitou
pagar o reajuste da inflação, calculado em 1,73%. Segundo o vice-presidente do
sindicato, André Oliveira – Andrezão, a categoria reivindica 4% de reajuste. “Quando
a empresa estava em situação ruim, o trabalhador aceitou algumas condições para
ajudar a empresa durante a crise e agora quando a empresa está com produção
altíssima, com hora-extra, a empresa não reconhece o esforço do trabalhador”,
disse.
Ainda
segundo ele, os direitos trabalhistas também estão sendo discutidos na
negociação da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), que é específica da
categoria. “Queremos incluir na convenção medidas que dêem alguma proteção ao
trabalhador frente à reforma trabalhista, mas a própria renovação da convenção
coletiva está em jogo. É ela que estipula o piso salarial, garantias pra quem
sofreu de acidente de trabalho e vários outros direitos”, disse Andrezão.
A
paralisação ocorre para pressionar também as bancadas patronais da Fiesp a
avançar nas negociações com a FEM-CUT/SP (Federação dos Sindicatos de
Metalúrgicos da CUT em São Paulo). A Gerdau de Pinda emprega cerca de 1.700
trabalhadores na produção de laminados a aço.
Outras fábricas
Na
Tenaris Confab a questão já está definida. O acordo do ano passado já garantia
o reajuste da inflação e a renovação da CCT. Após ameaça de greve, foi definido
também o pagamento de um abono de R$ 1.800.
Na Novelis, a empresa
anunciou que irá aplicar 1,73%, mas a categoria reivindica 4% e a assinatura da
convenção.
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