Legenda:
Paralisação conjunta de condutores e metalúrgicos contra demissões na JSL
Empresa terceirizada era responsável pelo
setor de logística da Novelis
Os
trabalhadores da JSL - Julio Simões Logística entraram em greve nessa
terça-feira, dia 12, contra a demissão de 120 trabalhadores.
Segundo
o Sindicato dos Condutores do Vale do Paraíba, com o término do contrato da
JSL, havia o compromisso da nova empresa, a Penske, em contratar esses
trabalhadores, o que não ocorreu.
O sindicato
também reivindica abertura de negociação com a Penske, como explica o dirigente
Silvio Mota – Maguila: “Estava tudo certo para a empresa absorver 100% dos
funcionários. Agora ela está dizendo que o sindicato que representa é outro,
mesmo o registro dela sendo da nossa categoria, e não está nem nos atendendo
mais. A Novelis também não está dando atenção pra isso”, disse
No
começo da manhã, os funcionários da Novelis, que são metalúrgicos, fizeram uma
paralisação de uma hora em solidariedade aos trabalhadores condutores.
Para
Sérgio da Silva, dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba, as
mudanças dessas empresas terceirizadas ocorre por causa de salários. “Os trabalhadores
da Penske terão menos salários e até menos direitos se forem para outro sindicato.
É a precarização do trabalho. Recentemente, a Tecn-Serv teve que fechar com o
término do contrato e até hoje 80 funcionários estão com dificuldade para
receber as rescisões”, disse Sérgio.
A
Novelis emprega 1.100 funcionários metalúrgicos. A JSL, que possui 24 mil
trabalhadores no Brasil, atua em Pinda apenas na Novelis, com 120 funcionários
entre motoristas e operadores de logística. A transferência deles para outras
unidades da JSL não havia sido cogitada devido ao compromisso da Penske em
absorver a mão de obra.
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