Após
um dia de greve, os trabalhadores da GV do Brasil aprovaram em assembleia nessa
quarta-feira, dia 2, a proposta de correção dos salários e a implantação da PLR
(Participação nos Lucros e Resultados).
De
acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba, com a aplicação dos
aumentos, a empresa passará a respeitar a equiparação salarial. Os adicionais
de insalubridade serão pagos como determinam as perícias técnicas e as
horas-extras também serão pagas.
A PLR,
que a empresa se negava a fazer qualquer discussão, será implantada. Os
trabalhadores receberão R$ 600, com primeira parcela no próximo dia 30.
Segundo
o presidente do sindicato, Herivelto Vela, com a implantação, ela passa a ser
um direito adquirido. “Hoje a GV têm uma PLR pra ser discutida. Uma comissão
será formada para acompanhar a produção e negociar as metas. Os problemas de
salário, que tanto prejudicaram o trabalhador, serão resolvidos. Eu acredito
que agora a empresa vai agir diferente nessa questão”, disse Vela.
A GV
do Brasil faz parte do Grupo Simec e emprega 320 trabalhadores na fabricação de
produtos de aço para a construção civil. Em 2016, após uma greve o convênio
médico foi implantado.
Além
das demissões, o comunicado de greve aprovado também aborda a Campanha
Salarial. A data-base da categoria é 1º de setembro.
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