Somente no fim do expediente de ontem, a Organização Social ABBC protocolou um ofício na Câmara de Pindamonhangaba pedindo transferência da audiência pública marcada para hoje, dia 17, para o fim de junho ou começo de julho.
Essa atitude da ABBC foi considerada pelos vereadores, entidades e a sociedade em geral uma falta de respeito e de compromisso com Pindamonhangaba.
Na reunião na semana antes de assumir a administração do Pronto Socorro, o administrador Frei Bento em sua bela oratória disse que em dez dias apresentaria aos vereadores e a população um novo modelo de administração para o Pronto Socorro.
Passado 12 dias já não cumpriu com a primeira palavra e fomos informados que foi montado na parte superior um laboratório supostamente clandestino, que não possui as exigências da vigilância sanitária e o local não é apropriado para o exercício desta atividade.
Também não existe um necrotério para colocar os óbitos até a retirada da funerária e também comentam-se na cidade que o atendimento no pronto socorro será apenas de urgência e emergência.
Dai fica a pergunta:
O frio esta chegando e o atendimento a população que sofre de doença respiratória vai ser como?
O ambulatório 24 horas só no Distrito de Moreira César e como vai ficar a população da região Leste, Central, Região Sul e o Araretama?
Para o vereador Rafael Goffi essa atitude da ABBC foi um mal estar e com isso a população que queria conhecer melhor o projeto já começa a questionar se a empresa está mesmo compromissada com a cidade.
A Prefeitura abriu licitação para a obra de reforma geral no Pronto Socorro, será que com este laboratório poderá continuar funcionando juntamente com a obra?
Pedimos a sobrinha do padre que apresente um posicionamento oficial com relação ao andamento da audiência pública e dessas supostas irregularidades que já esta ocorrendo no Pronto Socorro local.
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