
A medida, aprovada em maio
deste ano por meio da Lei nº 13.281, vai incrementar ainda mais os cofres do
Distrito Federal. Em 2015, o Departamento de Trânsito (Detran-DF) arrecadou R$
97.045.886,99 com multas. No período analisado, foram registradas 1.082.698
infrações nas pistas da capital do país.
Este ano, somente entre
janeiro e julho, o órgão arrecadou R$ 59.194.176,23 com multas e flagrou
542.918 irregularidades. Com o acréscimo de 56% previsto para entrar em vigor
em novembro, a receita passaria a ser de R$ 92.342.914,91 e chegaria bem perto
do valor arrecadado em todo o ano passado.
Entre as cinco infrações
mais flagradas nas pistas locais, estão o avanço de sinal vermelho do semáforo
ou o de parada obrigatória e o tráfego de veículo na faixa exclusiva. Ambas são
consideradas faltas gravíssimas e rendem sete pontos à Carteira Nacional de Habilitação
(CNH) do condutor infrator. A partir de novembro, quem comete essas infrações,
em vez de pagar R$ 191,54, vai ter que tirar R$ 293,47 do bolso.
De longe, a infração líder
do “top 5” do Distrito Federal é andar em velocidade superior à máxima permitida.
Segundo o Detran-DF, foram contabilizados 250.618 infrações desta natureza
entre janeiro e julho deste ano. A irregularidade pode ser considerada média,
grave ou gravíssima, a depender da pressa do condutor.
Estacionar em local
irregular e deixar de usar o cinto de segurança também estão entre as cinco
violações mais flagradas pelo Detran em 2016. Elas rendem multas média e grave,
respectivamente. Os valores, que eram de R$ 85,13 e R$ 127,69, subirão para R$
130,16 e 195,23.
Recursos
De acordo com o Detran-DF,
a receita arrecadada com a cobrança de multas é aplicada em sinalização,
engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de
trânsito, como determina o Código de Trânsito Brasileiro.
Do total arrecadado com
multas em 2016 (R$ 59.194.176,23), o departamento garante ter destinado R$
13.082.656,84 (22%) à área de administração geral. O restante, ainda de acordo
com o órgão, foi utilizado em ações de educação de trânsito – R$ 8.257.642,82
(14%) –, atendimento ao usuário, fiscalização, engenharia de trânsito – R$
24.385.266,87 (41%) –, restituição de multas e no Programa de Formação do
Patrimônio do Servidor (Pasep).
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