Crédito
da foto: Guilherme Moura
Legenda:
Trabalhadores reprovam proposta da empresa de “esquecer” o que já foi produzido;
em seguida, outra assembleia aprovou o PPE
Os
trabalhadores da Bundy aprovaram em assembleia na tarde dessa quarta-feira, dia
29, a instauração de dissídio coletivo para a negociação do PPR (Programa de
Participação nos Resultados), o que significa que a questão será discutida na
Justiça do Trabalho.
Mesmo
após várias reivindicações do Sindicato dos Metalúrgicos de
Pindamonhangaba-CUT, este ano não houve nenhuma reunião oficial do assunto,
pois a direção da empresa foi omissa até mesmo na organização da eleição da
comissão de PPR.
A
categoria recusou a proposta da empresa para desconsiderar o resultado do
primeiro semestre, com uma nova contagem a partir de julho, e aprovou que o
caso seja encaminhado para a Justiça do Trabalho.
Em
seguida, os trabalhadores aprovaram em assembleia a adesão da empresa ao PPE –
Programa de Proteção ao Emprego. O programa será aplicado apenas em um setor da
produção, chamado RollBond, e no setor administrativo. Ao total, irá envolver
75 dos cerca de 250 funcionários. As reduções de salário vão de 6% a 14% e
correspondem à metade do que haverá de redução na jornada. A previsão para
início do programa é 1º de agosto.
Para o
dirigente sindical José Ivanez, o “Gato”, a medida é positiva. “Poderia ter
feito antes, mas pelo menos agora esses trabalhadores estão com emprego
garantido no PPE. O que também não quer dizer que deixaremos enfraquecer as
demais negociações. A empresa vem empurrando a discussão do PPR há meses e hoje
o trabalhador deu um basta. Há indicadores favoráveis e mesmo assim a empresa
se recusa a pagar”, disse.
A Bundy fabrica peças
para o setor de refrigeração, a chamada Linha
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