Legenda
1: Assembleia no turno da manhã que aprovou proposta com grande aceitação,
assim como nos outros dois turnos
Legenda 2: Direção do sindicato apresentando proposta após 2 meses de negociação; ao microfone, Herivelto - Vela |
À 0h
dessa sexta-feira, dia 4, foi definida a Campanha Salarial na Gerdau, após a aprovação
de uma medida alternativa para manter os empregos ter sido aprovada em todos os
turnos da fábrica.
Devido
à baixa produção, há dois meses o Sindicato dos Metalúrgicos de
Pindamonhangaba-CUT discute uma proposta para evitar demissões na planta que, segundo
a direção da empresa, está com um excedente de 300 funcionários. Duas etapas de
lay-off já foram implantadas.
Na
proposta aprovada, o reajuste salarial será pago em forma de abono no valor de
R$ 6 mil. Todos os trabalhadores terão garantia de emprego por um ano e a
garantia de que em 2016 seja pago o índice integral da inflação.
Segundo
o secretário-geral do sindicato, Herivelto Moraes – Vela, a proposta não é a ideal,
mas representa o desejo da categoria. “O reajuste é melhor porque é incorporado
no salário e assim interfere até no valor da aposentadoria. Mas a produção está
realmente baixa e essa garantia de emprego trouxe a tranquilidade que os
trabalhadores precisavam”, disse Vela.
De
acordo com o sindicalista André Oliveira, depois de a categoria ter reprovado a
proposta de seis meses no dia 10 de novembro o Comitê Sindical da Gerdau conseguiu
chegar na proposta de um ano. “Essa mobilização foi essencial para alcançar a
nova proposta. Foram dois meses de negociação, até uma plenária no sindicato
foi feita, além das várias reuniões para alcançar esse resultado”, disse
Andrezão, coordenador do comitê.
Atualmente,
a Gerdau de Pinda emprega cerca de 1.700 trabalhadores na produção de laminados
a aço, dos quais 200 estão em lay-off.
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