Égua grávida morre após ser negligenciada em Pindamonhangaba (SP)

Por João Rodrigues Filho/ Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais
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Em 23 de outubro, uma égua grávida e visivelmente maltratada foi encontrada em uma avenida de Pindamonhangaba (SP). O abrigo municipal foi acionado e dirigiu-se ao local para a remoção do animal. A equipe foi abordada então por duas crianças que afirmavam ser “proprietárias” da égua, tendo obtido assim sua liberação.

Dada a ausência de providências dos agentes públicos no local e considerando as precárias condições de saúde e de alojamento do animal, ativistas registraram Boletim de Ocorrência e recorreram ao Ministério Público para que obtivessem cautelarmente sua guarda, para que recebesse cuidados veterinários com urgência.

Com base no pedido, acompanhado de vídeos, fotos e depoimentos de testemunhas, a Promotoria de Justiça obteve judicialmente um mandado de busca e apreensão para que a égua fosse encontrada e levada ao abrigo municipal (e não ao santuário que pleiteava a guarda), o que ocorreu apenas no dia 6 de novembro.

Ainda mais debilitada por ter sido transportada diversas vezes até o momento do resgate, a égua não resistiu: abortou e morreu no dia seguinte à chegada ao abrigo.

Até o momento, a responsável pelo abrigo Natalia  não se pronunciou e o caso será apurado criminalmente.