Os trabalhadores da Hton decidiram manter nessa segunda-feira, dia 15, a
greve iniciada na tarde da última sexta, por falta de pagamento de salários,
além de outros graves problemas.
Os 25 funcionários estão com dois meses de salário atrasado. Desses, 13
foram contratados em maio e ainda não foram sequer registrados. Os últimos
pagamentos de FGTS foram feitos em 2011 e o Sindicato dos Metalúrgicos de
Pindamonhangaba-CUT também constatou casos de trabalhadores com férias vencidas
e salários abaixo do piso.
Há uma semana, no dia 8, uma paralisação já havia sido feita para
pressionar os patrões da Hton a pagar ao menos os salários. “O próprio dono
assumiu que houve erros de gestão. Nós até demos um prazo, mas não estamos
vendo um esforço real para não prejudicar os funcionários. Enquanto não pagar,
os trabalhadores não voltam”, disse Benedito Irineu, secretário de Comunicação
da entidade.
A direção da empresa não pagou nem o convênio que fez com a Secretaria
de Administração Penitenciária do Governo do Estado para que presidiárias
fizessem parte da produção e materiais da Hton estão bloqueados dentro do
presídio.
O sindicato também está tomando as medidas jurídicas necessárias para
preservar os direitos dos funcionários. A Hton produz placas eletrônicas no
Distrito Industrial Santa Rita, próximo à Dutra.
Cadê o Sindicato? GREVE para atraso Salarial, não é uma BOA MEDIDA.
ResponderExcluirCom a CRISE DO BRASIL, estes Companheiros talvez sejam ainda mais prejudicados, é lamentável. CUT, resolva esta questão burocrática com os Funcionários na ativa. abs