Crédito da foto: Guilherme MouraLegenda: O sindicalista Luciano – Tremembé, que é membro da FEM-CUT, durante greve pela Campanha Salarial na Confab Equipamentos
Setor é o que mais emprega na cidade, com
28%
Levantamento
do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos)
divulgado nessa segunda-feira, dia 10, mostra que o 13º salário dos
metalúrgicos irá injetar R$ 39,97 milhões na economia de Pinda.
A
estimativa feita pelo Dieese leva em conta dados do MTE (Ministério do Trabalho
e Emprego).
Segundo o dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba, Luciano
da Silva – Tremembé, os
dados do MTE também mostram que o ramo metalúrgico é o que mais emprega na
cidade, seguido pelo setor de serviços e comércio. Os 9.539 metalúrgicos
registrados representam 27,7% do total de 34.441 trabalhadores de todas as
categorias.
“Esse amplo estudo do Dieese é importante pra gente se situar na região, no
Estado e no País. Pinda não tem montadora, apenas algumas fábricas de
autopeças, mas em contrapartida é muito forte na siderurgia”, disse Tremembé, que
é membro da Federação
dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT/SP).
“Ser o ramo que mais emprega na cidade nos traz muita responsabilidade. A
demanda de reivindicações é grande e exige muito empenho da direção do
sindicato, especialmente durante a Campanha Salarial”, concluiu.
Somando o valor de todos os 251 mil trabalhadores dos 14 sindicatos
filiados à
FEM-CUT/SP,
o 13º salário irá injetar R$ 991,3 milhões na economia paulista, o que representa 13,6%
de todo o valor injetado pelos metalúrgicos do Brasil.
De acordo com a economista Caroline Gonçalves, que elaborou o estudo, o
montante injetado teve um crescimento de 6,7% em comparação a 2013.
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