Professor Eric tenta coibir, mas ex-assessora abre jogo na CEI

Aconteceu na manhã desta quinta-feira (23), na Câmara de Vereadores a oitiva da ex-assessora Cristini Pereira, que entrou com uma ação no Ministério Público contra o vereador professor Eric de Oliveira, que gerou também uma Comissão Especial de Inquérito na Casa de Leis. Um caso que chamou a atenção durante o depoimento de Cristiani foi a presença do professor Eric.

Durante todo o depoimento o vereador acusado fez questão de ficar posicionado bem na frente da ex-assessora, que não se intimidou e confirmou todas as acusações que fez contra ele no Ministério Público e na imprensa local.  

Um fato novo no depoimento de Cristiani foi a cópia, que ela entregou para o presidente da CEI, de uma conversa que ela teve no Facebook com a Lucia (suposta 3ª assessora que recebia o dinheiro que Cristiani tinha que repassar de seu salário para o vereador). Segundo Crisitiani na conversa Lucia confirma que recebia dinheiro do professor Eric, mas que era uma quantia de 500 reais, sendo que a ex-assessora tinha que repassar 1 mil reais de seu salário.

Cristiani Pereira começou a trabalhar com o vereador professor Eric no dia 2 de janeiro de 2013 e foi demitida dia 2 de junho deste ano. Segundo Crisitini em seu depoimento ela começou a repassar 1 mil reais mensais de seu salário para o suposto 3º assessor, quando assumiu o cargo de chefe de gabinete e que estipula que a soma dos valores seja cerca de 12 mil reais.

Antes de ser mandada embora Cristiani estava com problemas de saúde e por isso foi afastada pelo médico por 30 dias, conforme atestado médico que ela apresentou no RH da Câmara, mas antes dela retornar, do seu atestado, foi demitida pelo vereador sem antes mesmo de passar em uma perícia médica, por este motivo ela também entrou com uma ação no Ministério do Trabalho contra o vereador. Ainda hoje a ex-assessora está com problemas de saúde recebendo benefício do INSS.   

A ex-assessora Crisitini Pereira acusa o vereador professor Eric Pereira por três motivos: o primeiro deles é por extorsão por parte do salário que era obrigada a repassar para o vereador; uso particular do carro oficial da Câmara e uso do jornal Tribuna do Norte para fazer divulgação dos seus trabalhos no legislativo.

Segundo Crisitini Pereira ela possui provas materiais contra o vereador e que já estão todas com cópia no Ministério Público.

Vamos aguardar a próxima oitiva da CEI e ver qual será o seu desfecho. Esperamos que não seja como a CEI do Martin Cesar que acabou em pizza.