Os trabalhadores da Martifer aprovaram na tarde dessa segunda-feira, dia 24, a proposta conquistada após protestos e um comunicado de greve protocolado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba-CUT na sexta-feira, para correção de salários.
Os problemas de desvio de função, quando um trabalhador recebe o salário de uma função inferior a que ele exerce, já foram motivo de greve há quase um ano, em março de 2013. Em setembro, a questão voltou à pauta na campanha salarial, também houve protesto em janeiro e a última ação foi um comunicado de greve aprovado nessa sexta-feira, dia 21.
De acordo com o secretário geral do sindicato, Herivelto Moraes - “Vela”, as correções de salário para um grupo de mais de 50 trabalhadores que seria feita em 60 dias, já serão aplicadas no próximo adiantamento do dia 15.
“Na greve do ano passado conseguimos implantar o plano de carreira e os salários de praticamente metade da fábrica foram corrigidos, mas ainda hoje existem pendências. Vamos acompanhar se essas correções realmente vão ocorrer e cobrar que a empresa pare de cometer esses erros”, disse.
Vela também pontuou os avanços já alcançados na Martifer nos cerca de três anos em que a empresa se instalou em Pinda, e mesmo ainda não tendo dirigente sindical na fábrica.
“O assédio moral no passado era muito pior, a segurança, depois de uma fase crítica, ela tem melhorado, além da implantação da PLR, melhorias no refeitório, transporte, vestiário, e também o próprio plano de carreira, que hoje tem regras mais claras. Tudo isso avançou graças à mobilização da categoria. Muitas vezes a melhoria não vem na velocidade que a gente gostaria, mas com determinação a gente conquista”, concluiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário