8 casos de
coqueluche já foram confirmados pelo setor epidemiológico da prefeitura de
Pindamonhangaba, segundo informações de Débora Jaguaribe esses casos vem
atingindo principalmente crianças abaixo de 7 anos e que estão com as suas
vacinas atrasadas.
Afirmou
também, que a prefeitura esta monitorando e dando assistência aos casos, e que
os pais verifiquem as carteirinhas de seus filhos e em caso constatem alguma
atraso na vacinação que procurem o mais rápido possível o setor de vacinação.
CONFIRA OS
PRINCIPAIS SINTOMAS ABAIXO:
sintomas
O período de incubação varia entre 7 e 17
dias. Os sintomas duram cerca de 6 semanas e podem ser divididos em três
estágios consecutivos;
a) estágio catarral (uma ou duas semanas):
febre baixa, coriza, espirros, lacrimejamento, falta de apetite, mal-estar,
tosse noturna, sintomas que, nessa fase, podem ser confundidos com os da gripe
e resfriados comuns;
b) estágio paroxístico (duas semanas):
acessos de tosse paroxística, ou espasmódica. De início repentino, esses
episódios são breves, mas ocorrem um atrás do outro, sucessivamente, sem que o
doente tenha condições de respirar entre eles e são seguidos por uma inspiração
profunda que provoca um som agudo parecido com um guincho. Os períodos de falta
de ar e o esforço para tossir deixam a face azulada (cianose) e podem provocar
vômitos;
c) estágio de convalescença: em geral, a
partir da quarta semana, os sintomas vão regredindo até desaparecerem
completamente.
Diagnóstico
O
diagnóstico é basicamente clínico. Em grande parte dos casos, exames
laboratoriais podem ajudar a determinar a presença da bactéria Bordetella
pertussis em amostras
retiradas da nasofaringe.
Vacina
Apesar de a vacina contra coqueluche
não oferecer proteção permanente, é indispensável vacinar as crianças.
A vacina tríplice clássica (DPT)
contra difteria, coqueluche (pertussis) e tétano faz parte do Calendário
Oficial de Vacinação do Ministério da Saúde e deve ser ministrada aos dois,
quatro e seis meses de idade, com doses de reforço aos 15 meses e aos 5 anos.
Embora a imunização dure cerca de dez anos, essa vacina não deve ser
aplicada depois dos seis anos de idade.
Felizmente, adultos e crianças já vacinados
dificilmente voltam a contrair a doença, a não ser que sejam expostos ao
contato íntimo com um portador de coqueluche ou nos surtos da doença.
Nesses casos, a vacina contra
difteria, coqueluche e tétano acelular (DPTa) oferece proteção por aproximadamente
dez anos e pode ser utilizada como forma de prevenir essas doenças.
Tratamento
Paciente com coqueluche deve
permanecer em isolamento respiratório enquanto durar o período de transmissão
da doença.
Na maioria dos casos, o tratamento
pode ser ambulatorial e realizado em casa, mas com acompanhamento médico. A
hospitalização só se torna necessária, quando ocorrem complicações e é preciso
oferecer suporte de oxigênio e alimentação parenteral.
Indicar eritromicina na fase catarral
pode ser útil para encurtar a duração da doença e acalmar as crises de tosse.
Analgésicos e anti-inflamatórios ajudam a aliviar os sintomas no estágio
catarral.
Xaropes expectorantes e inibidores da
tosse não trazem benefícios terapêuticos. Da mesma forma, as pesquisas deixam dúvidas
sobre a eficácia da imunoglobulina antipertussis e da imunoglobulina humana no
tratamento da coqueluche.
Recomendações
Uma vez diagnosticada a doença, alguns
cuidados simples são importantes no atendimento ao doente:
* Mantenha o doente afastado de outras
pessoas e em ambientes arejados, enquanto durar a fase de transmissão da
doença;
* Ofereça-lhe líquidos com frequência
para evitar a desidratação e refeições leves, em pequenas porções, mas várias
vezes ao dia;
* Separe talheres, pratos e copos para
uso exclusivo da pessoa com coqueluche;
* Não se iluda com as receitas
caseiras para tratamento da tosse típica da coqueluche;
* Lave cuidadosamente as mãos antes e
depois de entrar em contato com o paciente;
* Procure assistência médica se as
crises de tosse se manifestarem por mais de 15 dias. elas podem ser sintoma de
outras doenças e não da coqueluche.
Isto é lamentável, Pais despreocupados com sua Prole, "Vacinas atuam na Prevenção e não Interrupção da Doença". Ainda bem que já está em Pesquisa, a Vacina Nasal contra Coqueluche que será administrada ao Nascer. Esperamos que seja rápido. Abraços.
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