Foto ilustrativa: em briga de cachorro grande ,quem mete a mão acaba mordido
Na manhã do último dia 15 de junho, mais um fato envolvendo a Nobrecel tornou-se caso de polícia. Tudo aconteceu quando Paulo Fernando Thumé, representante legal da Nobrecel, ao chegar à empresa foi abordado pelo segurança Iolando, que em posse de uma cópia da determinação judicial expedida pelo Dr. Rogério Murillo Cimino, Juiz de Direito da 28ª Vara Civil de São Paulo, proibiu Paulo Thumé de adentrar as dependências da referida indústria de papel.
Não tomando conhecimento do documento apresentado pelo segurança Iolando, o referido representante da Nobrecel entrou na fábrica e se dirigiu a sua sala, onde em fração de segundos apareceram policiais militares que acabou conduzindo todos a delegacia de plantão, onde foi elaborado o termo circunstanciado 021/13 e também o boletim de ocorrência 234/13.
No depoimento, o advogado João de Deus Pinto Monteiro Neto, representante jurídico da APL, empresa que arrenda a Nobrecel, a máquina 4, alegou que está sendo discutido judicialmente o cumprimento do contrato de arrendamento.
Já por outro lado, Paulo Thomé informou em seu depoimento que tanto ele como o seu advogado desconhece esta ação que proíbe a sua entrada na Nobrecel, já que o mesmo é representante legal de Nelton De Zorzi, proprietário da Nobrecel, e que não foi intimado e, muito menos, notificado, alegando ainda que essa ação nem mesmo havia sido publicada, portanto, desconhecia este documento judicial.
Afirmou também Thomé que a entrada para a fábrica é uma só, e também ressalta que está sendo discutido judicialmente a inadimplência da APL, fator este que está motivando a contenda pela inadimplência contumaz.
Já o segurança Iolando, em seu depoimento, alegou que Paulo Thomé havia recusado a receber o mencionado documento e que o mesmo havia proferido palavras de baixo calão ofendendo a sua moral e integridade.
O caso Nobrecel é algo de preocupação para muitas famílias de funcionários que trabalham e/ou trabalharam na empresa, e que ainda tem pagamentos atrasados e acertos que não foram cumpridos, pois a referida empresa vive um sério problema econômico.
De outro lado, a Jofel, que depende de alguns serviços da Nobrecel, acaba entrando no prejuízo por conta desse impasse judicial entre Nobrecel e APL.
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