MP
dos Portos é aprovada pelo Congresso
Medida era
defendida pela FIESP desde 2011
O Congresso aprovou no último dia 16 de maio, a
medida provisória 595/2012, conhecida como MP dos Portos, que pretende ampliar
investimentos e modernizar os portos brasileiros. Ela estabelece novos
critérios para a exploração e arrendamento (por meio de contratos de cessão
para uso) para a iniciativa privada de terminais de movimentação de carga em
portos públicos. A medida segue agora para sanção presidencial, quando a presidente
Dilma Rousseff tem até o dia 5 de junho para vetá-la ou sancioná-la.
A intenção do governo, que encaminhou o texto ao
Congresso Nacional em dezembro do ano passado, é baixar os custos de logística
e melhorar as condições de competitividade da economia brasileira. Desde 2011,
o presidente da FIESP, Paulo Skaf, defendia o fim da guerra dos portos,
ressaltando sempre a necessidade de uma discussão mais ampla sobre a reforma
tributária.
Pela Lei dos Portos de 1993, ganha a licitação a
empresa que pagar maior valor pela outorga (concessão do serviço portuário).
Com a nova MP, passa a valer o critério de maior eficiência com menor tarifa, ou
seja, maior movimentação possível de carga pelo menor preço por tonelada.
Segundo especialistas, a nova medida deve
impulsionar investimentos e melhorar a eficiência logística do país, resultando
em um aumento da concorrência do setor produtivo brasileiro e na geração de
empregos no país. Em médio prazo, estima-se que a MP pode proporcionar
investimentos de até R$ 50 bilhões no setor, com a construção de mais terminais
portuários privados, uma correia de transmissão de crescimento econômico,
competitividade da economia e geração de empregos e oportunidades em diversas
regiões do país.
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