O estudante Isaias Campos Junior, de 19 anos, esteve com o
Prefeito Mauricio, apresentando mais um prêmio que conquistou para Ubatuba,
durante sua participação na 11ª edição da FEBRACE (Feira Brasileira de Ciências
e Engenharia), que foi realizada em São Paulo, nas dependências da Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP), entre os dias 12 e 14 de
março.
Apresentando o projeto SISMAR (Sistema Integrado a Sensores de Monitoramento de Áreas de Risco), o jovem ubatubense levou o premio internacional da American Meteorological Society (Sociedade Americana de Meteorologia), juntando-se a lista dos 31 projetos premiados do estado de São Paulo, que foram selecionados dentre 1.898 inscritos de todo Brasil. A FEBRACE é considerada a maior feira brasileira de ciências e engenharia de estudantes pré-universitários. Seu objetivo é despertar nos jovens o interesse pela ciência, estimulando a criatividade, a inovação e o empreendedorismo.
O projeto SISMAR foi desenvolvido pelo estudante, quando assistia pela televisão as cenas do deslizamento ocorrido em Angra dos Reis, em janeiro de 2010. “O objetivo principal do projeto foi criar um dispositivo de alerta à população moradora de encostas, onde os deslizamentos de terra são frequentes e podem ocasionar óbitos. Assim, a partir de um sinal luminoso e sonoro, os habitantes teriam tempo de sair de suas moradias e sobreviver a tal fato”, explica Isaías.
Mo momento, enquanto aguarda o chamado para iniciar um curso
de Física, na Universidade Federal de Volta Redonda. o jovem se prepara para
próxima feira que pretende participar, a Expo MILSET Brasil, uma feira
internacional de ciências e tecnologia que acontecerá em Fortaleza. Segundo
Isaias, esta feira credenciará estudantes para uma feira internacional que
acontecerá em Dubai, mas ressalta que ainda precisa conseguir patrocínio para
viajem até Fortaleza. Quem tiver interesse em patrocinar o jovem cientista, pode
entrar em contato pelo telefone (12) 9242-5206 ou pelo e-mail sismar@hotmail.com.br.
Projeto SISMAR
Para construção do aparelho, Isaias utilizou uma barra de
cano PVC e dentro dele revestiu-se uma placa metálica acompanhando seu contorno,
colocando dentro da barra de cano uma barra de ferro. Foi feita uma rede
elétrica simples, onde o cabo com polo foi ligado ao pêndulo. Na placa envolta
ao cano há um cabo que leva direto ao dispositivo de alerta, ou seja, o sistema
é como um interruptor convencional. A rede é ligada em um cabo que no caso vai
ligado no pêndulo e ao acionar o sistema, quando encosta o pêndulo na placa, é
levada energia ao sistema de alerta. “Percebi que era necessário um sistema que
captasse ondas mecânicas geradas por possíveis acomodações de terreno ou erosões
que podem ter como fato adjacente o deslizamento de terra, ou seja, algo como um
medidor sísmico de fácil criação e funcionamento e de baixo custo já que o
projeto foi originalmente criado para atender comunidades e vilas carentes”,
explicou.
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