O
Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba-CUT convoca toda a categoria para
participar da assembleia que irá votar o eixo da Campanha Salarial na
sexta-feira, dia 26, às 17h30 em primeira chamada, e às 18h30 em segunda
chamada, na sede da entidade.
Na
assembleia, a direção irá apresentar aos trabalhadores uma análise do atual
momento econômico e falar sobre as próximas mobilizações.
Uma
novidade nessa campanha foram os estudos apresentados pelo Diese nas Plenárias
Regionais, bem como as cláusulas sociais sugeridas nesses encontros.
Neste
ano, a FEM-CUT/SP (Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT no Estado de
São Paulo) também irá organizar grandes atos regionais como parte do lançamento
da campanha. O ato do Vale do Paraíba será no dia 30.
Ao
todo, são 210 mil metalúrgicos e metalúrgicas cutistas no Estado de São Paulo.
Contribuições das Plenárias Regionais atendem a
realidade no chão de fábrica
Neste
ano, as cláusulas sociais serão o destaque da Campanha. Durante a Plenária
Estatutária, foram apresentadas mais de 30 contribuições que vieram das
Plenárias Regionais que aconteceram em Monte Alto (16/5), Itu (23/5) e a última
no dia 30 de maio, em Taubaté, da qual o Sindicato de Pinda compareceu em peso.
Uma
novidade nas Plenárias Regionais foram as apresentações dos estudos da Subseção
do Dieese na FEM-CUT/SP e CNM/CUT que mostraram os perfis industriais das
regiões dos sindicatos metalúrgicos filiados à Federação no Estado.
O
presidente Luizão também destacou a importância da união entre os sindicatos.
No
término das Plenárias foram realizadas confraternizações em Monte Alto, que
aconteceu no Clube de Campo dos Metalúrgicos de Matão; em Itu no Pesqueiro dos
Metalúrgicos de Salto e em Taubaté no Clube de Campo dos Metalúrgicos de Pinda.
A
Campanha Salarial dos metalúrgicos da CUT no Estado de São Paulo começa forte.
No dia
13 a FEM-CUT/SP realizou Plenária Estatutária que definiu as bandeiras de luta
e o novo formato de organização deste ano.
Cerca
de 150 dirigentes de 14 sindicatos filiados lotaram o auditório da FEM, na sede
da entidade, em São Bernardo do Campo.
Todos
enfatizaram que a conjuntura econômica difícil exigirá de todos os sindicatos
força e unidade para vencer os obstáculos das negociações e conquistar bons
acordos.
O
presidente da FEM-CUT/SP, Luiz Carlos da Silva Dias, Luizão, disse que será
levado para as mesas de negociações o sentimento do chão de fábrica.
“Não
vamos baixar a guarda. Tudo o que conquistamos até hoje não foi bondade dos
patrões, mas fruto da nossa luta e do suor de todos nós. Temos que ser a
locomotiva do movimento sindical para buscar ganhos, além do aumento real, mais
direitos sociais”, salienta.
Companheiros
e companheiras, a situação da indústria em Pinda ainda está delicada.
Mas
também sabemos que o patrão se aproveita de momentos assim para tentar
prejudicar os trabalhadores.
Nas
plenárias de preparação da Campanha Salarial foram apresentados muitos dados
sobre o cenário econômico em que estamos inseridos.
Esse
embasamento técnico é muito importante para que possamos conduzir as
negociações com a seriedade que sempre praticamos.
A
equipe do Dieese foi muito clara quando posicionou o Brasil em meio ao cenário
mundial.
Nós
somos a sétima maior economia do planeta de um país capitalista, portanto, tudo
o que fazemos aqui tem impacto.
Nossa
economia está sendo influenciada pela crise internacional e tudo está travado.
Os
empresários não estão investindo e nós precisamos fazer com que voltem a
investir.
Junto
isso também está o enfrentamento que temos feito contra mudanças na legislação
que estão querendo impor à classe trabalhadora.
A
palavra crise sempre sai da boca do patrão como se fosse justificativa para
atacar o chão de fábrica e é isso que temos que combater.
Como
diz o slogan dessa campanha salarial: “Nenhum Direito a Menos!”